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Bruna Lucarelli

1 post
Estudante de farmácia, escolhi por amor e escrevo para expor meus sentimentos e aprender a entender melhor meu passado. Amo música, ela me guia e me move.
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  • Feminismo
  • Resistência

Mulher negra, não abaixe a cabeça

  • ByAvatarBruna Lucarelli
  • 30 de outubro de 2017
Durante anos nossos antepassados tiveram suas vontades reprimidas, e seus direitos negados, pois a escravidão não só os…
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Na estorinha
O Feminismos em Fricção é um projeto do CCSP que tem o intuito de provocar reflexões e debates acerca de eixos que envolvam de maneira transversal as discussões feministas. Pretende ser um espaço catalizador das reflexões insurgentes sobre o feminismo a ser oferecido pelo CCSP de modo que cada encontro tem como norte um tema que perpasse pelo universo das questões de gênero, das identidades e da cultura. Que possa vocalizar questões que dizem respeito a todas as mulheres: jovens, idosas, indígenas, negras, cisgêneras, transgêneras, travestis, heterossexuais, lésbicas, bissexuais, entre outras.
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Mês Atual

abril, 2021

Dona Jandira - a voz escondida

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Amordaçada pela sociedade conservadora brasileira,

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Amordaçada pela sociedade conservadora brasileira, a cantora, compositora, pedagoga e artesã (de patchwork), Jandira Célia solta sua potente voz, que ficou enjaulada por décadas, para que possa reverberar nos 4 cantos do mundos. Hoje com 78 anos, e apenas doze anos de carreira profissional, a artista tem um CD (2008) e um DVD (2011) que levam o seu nome.

A grande força e vitalidade de Dona Jandira vem da sua crença de que sua missão na vida é cantar para o mundo inteiro ouvir, e se espelha nas divas negras da worldmusic, como: Cesária Évora, Omara Portuondo, Sarah Vaughan e Elza Soares.

No repertório atual Jandira interpreta músicas do DVD, como: “Nada Além”  (Mário Lago e Custódio Mesquita), “Feitiço da Vila” (Noel Rosa),  “Leva Meu Samba”  e “Mulata Assanhada” (Ataulfo Alves) e ainda canta os clássicos: ” É Doce Morrer no Mar” de Dorival Caymmi, e “Sodade” conhecida mundialmente na voz da caboverdiana Cesária Évora.

Mais sobre Dona Jandira>>> https://www.facebook.com/donajandiraoficial

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Livraria Cultura - Conjunto Nacional Avenida Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo – SP.

Lançamento do livro “Gênios da Humanidade: Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente”

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O livro constitui um estudo

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O livro constitui um estudo histórico sobre a participação negra nas Ciências Exatas, Biológicas e Humanas, acrescido de dados sobre a situação nos Estados Unidos, Brasil, antigos reinos africanos e nos 54 países que compõem o continente africano. São abordadas as invenções africanas e afrodescendentes dos tempos antigos e modernos que, com o passar dos anos, caíram tantas vezes no esquecimento e foram marginalizadas pelo eurocentrismo. É importante destacar que essas mulheres e homens de origem africana participaram de algumas invenções que mudaram os rumos da história moderna.

O QUE: Lançamento do livro “Gênios da Humanidade”

ONDE: Livraria Cultura – Conjunto Nacional: Avenida Paulista, 2073 – Bela Vista – São Paulo – SP.

QUANDO: 10 de abril, às 19h

 

Horario

Month Long Event (abril)

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Livraria Cultura - Conjunto Nacional

Avenida Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo – SP.

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Sesc Copacabana Rua Domingos Ferreira, 160 - Rio de Janeiro/RJ

Traga-me a cabeça de Lima Barreto

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A Cia dos Comuns estreia em

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A Cia dos Comuns estreia em 14 de abril seu mais novo projeto artístico-investigativo-formativo: o monólogo teatral ‘Traga-me a cabeça de Lima Barreto’. O espetáculo, interpretado pelo ator Hilton Cobra, com direção de Fernanda Júlia (do Nata – Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas) e dramaturgia de Luiz Marfuz, propõe uma imersão na contribuição da obra do provocativo escritor, celebrando os 135 anos de seu nascimento, os 15 anos da Cia dos Comuns e os 40 anos de carreira artística de seu diretor Hilton Cobra.

Mais informações >>> https://www.facebook.com/tragameacabecadelimabarreto/

O QUE: Traga-me a cabeça de Lima Barreto

QUANDO: 14 de abril a 07 de maio de 2017

ONDE: Sesc Copacabana, Rua Domingos Ferreira, 160 – Rio de Janeiro/RJ

Horario

Month Long Event (abril)

Local

Sesc Copacabana

Rua Domingos Ferreira, 160 - Rio de Janeiro/RJ

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CCJ, São Paulo Rua Vergueiro 1000 - Paraíso - São Paulo

Eleguá, menino e maladro

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Eleguá é o mais importante

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Eleguá é o mais importante dos orixás na santeria cubana. Representado por uma criança, ele é muito travesso, zombador e brincalhão. O espetáculo Eleguá, menino e malandro investiga a ancestralidade africana na cultura de países como Cuba e Brasil. Desde a tradição oral, passando pela música, pelas danças afro-brasileiras e afro-caribenhas. Cada um desses movimentos é apresentado de forma lúdica no espetáculo infantil que estreia dia 15 de abril, e segue até 21 de maio, encenado aos sábados e domingos, às 16h, no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

A propriedade musical do espetáculo Eleguá, Menino e Malandro compartilha a expressão oral através de cantigas e ritmos dos tambores da diáspora africana nos sons afro-cubanos, chamado de santera. E na musicalidade afro-brasileira, que se apresenta ao longo da peça. A música traduz bem a cultura, a espiritualidade dos antepassados e sua sabedoria ancestral. Também é elementos fundamental para a dramaturgia. Por isso os batás, tambores sagrados africanos usados na santeria cubana, são protaganistas na trilha. As composições de Jonathan Silva, diretor musical da peça, são um forte elemento narrativo, fazendo um passeio por diversos ritmos brasileiros e contemporâneos que vão se apresentando, aliado aos ritmos e cantos sagrados, apresentados pelo príncipe menino.

Horario

Month Long Event (abril)

Local

CCJ, São Paulo

Rua Vergueiro 1000 - Paraíso - São Paulo

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SCLN 406, bloco C Brasilia, DF

Roda de conversa debate a luta feminista latino-americana

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O Centro Feminista de Estudos

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O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) realizará, na quarta-feira (19 de abril), uma roda de conversa sobre como os movimentos feministas dos países latino-americanos têm se organizado para enfrentar os golpes contra as democracias. Uma das convidadas para o debate é a ativista paraguaia Lilian Soto que, em 2013, concorreu à presidência do país pelo partido feminista, socialista e ecologista Kuña Pyrenda. Além das discussões, haverá o lançamento de dois livros sobre desafios do ativismo contra o patriarcado na atualidade. O evento está marcado para as 19h, no Sebinho (SCLN 406, bloco C).

Os livros Feminismo popular e lutas antissistêmicas e Bem viver para a militância feminista trazem elementos sobre a diversidade da luta das mulheres e também a necessidade de criar estratégias para manter a sustentabilidade do movimento. No primeiro, fruto de sua tese de doutorado em Sociologia, Carmen Silva partiu de uma análise de como os meios de comunicação abordam a vida das mulheres. Depois disso, buscou confrontar esse mundo com a vida daquelas que dependem de seu próprio trabalho remunerado e vivenciam sobrecarga das tarefas domésticas.

Por esses aspectos e pelos interesses nos caminhos percorridos pelas articulações movimentalistas do feminismo, Carmen Silva, que é educadora popular do SOS Corpo, também buscou investigar como se organizam e as características das ações coletivas das mulheres de classe populares no âmbito do feminismo. A obra também pode contribuir para os estudos de todas as pessoas interessadas em analisar a movimentação feminista realizada nas ruas e na internet durante a primavera feminista de 2015.

CUIDADO ENTRE ATIVISTAS – Já Bem viver para a militância feminista reúne a experiência que o CFEMEA vem acumulando, desde 2015, sobre autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas. O tema tem sido estratégico tanto para aprofundar a resistência à ofensiva conservadora e antidireitos, como também para dar maior complexidade à perspectiva de transformação social de longo prazo.

A publicação traz ainda relatos de mulheres sobre como o autocuidado e o cuidado entre ativistas têm transformado sua experiência de militância política.

 

O QUE: Lançamento dos livros Feminismo popular e lutas antissistêmicas (SOS Corpo) e Bem viver para a militância feminista (CFEMEA)

ONDE: SCLN 406, bloco C (Brasília/DF)

QUANDO: 19 de abril de 2017, às 19h

Horario

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SCLN 406, bloco C

Brasilia, DF

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Música de Quinta

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Com um repertório composto por

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Com um repertório composto por músicas interpretadas por vozes da cena paralela a indústria fonográfica e que tem ganho um fôlego em todo território Brasileiro – como Liniker, Jaloo, Johnny Hooker, Maria Gadú, Almério, Phill Veras, Silva. Tiago Iorc, As Bahias e a Cozinha Mineira, etc -, o grupo soteropolitano Música de Quinta, que mistura música, teatro, performance e literatura apresenta o show “na altura da linha do coração”, no dia 27 de abril, às 20h, na Casa d’A Outra, localizada na Rua Politeama de Cima, n° 114.

De acordo com o diretor musical, Roquildes Junior, o grupo sempre traz shows temáticos e este tem um caráter mais intimista. “Queremos ficar mais próximos do público, falar de afetos e explorar o aspecto cênico, teatral, poético e lírico do Música de Quinta. É um show que cantaremos bem perto da plateia. Queremos cantar segredos e afetos”, descreve.

O QUE: Música de Quinta

ONDE: A Cada D’Outra – Rua Politeama de Cima, 114 – Salvador/BA

QUANDO: 27 de abril de 2017, às 20h

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Lab InfoPreta Av. Brigadeiro Tobias, 118 Centro São Paulo, SP 01032001

Workshop - Planejamento de Comunicação para Empreendedoras

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O Lab InfoPreta é um

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O Lab InfoPreta é um serviço de tecnologia feito de mulheres e para mulheres. Fundada em 2013 pela Buh D’Angelo, a InfoPreta tem como objetivo oferecer um serviço transparente e respeitável para mulheres que necessitam de serviços de manutenção de computadores. Além disso, a InfoPreta coordena o projeto Note Solidário da Preta, da qual a partir da reforma de notebooks doados acontece o repasse dos aparelhos para quem não tem condições de comprar um novo.

No mês de abril o Lab InfoPreta oferece o Workshop Planejamento da Comunicação para Empreendedoras. Com a missão de ensinar técnicas de comunicação para pequenas empresas, sobretudo de mulheres negras, o evento pretende tornar mais simples essa etapa tão importante para quem precisa divulgar seus produtos ou serviços.

Facilitado pela relações-públicas Taís Oliveira, o workshop acontece no dia 29 de abril com preços acessíveis, além disso terão vagas sem custo para quem não pode arcar com o investimento e espaço de brincar para que as mães empreendedoras possam levar seus filhos.

Desconto especial para mulheres da comunidade Blogueiras Negras

Mais informações >>> https://www.facebook.com/events/426235501063356/?active_tab=about

>>> https://www.eventbrite.com.br/e/workshop-planejamento-da-comunicacao-para-empreendedoras-infopreta-tickets-33179204895

Horario

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Local

Lab InfoPreta

Av. Brigadeiro Tobias, 118 Centro São Paulo, SP 01032001

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Sessão AfroEducação de Cinema

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AfroeducAÇÃO no Cinema - Sessão

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AfroeducAÇÃO no Cinema – Sessão de curtas “Mulheres Negras Brasileiras”

Debate com as realizadoras dos filmes, após as exibições
Mediação: Ana Helena

Elekô
Dir.: Mulheres de Pedra (RJ)

Nós, Carolinas
Dir.: Nós, mulheres da periferia (SP)

Bambas – o filme
Dir.: Anná Furtado (SP)

O QUE: Sessão Afroeducação de Cinema

QUANDO: 29 de abril de 2017 às 11h

ONDE: Espaço Itaú de Cinema (Shopping Frei Caneca), São Paulo/SP

Entrada Gratuita

 

Mais infos >>> https://www.facebook.com/events/1451462911565058/?active_tab=about

 

Horario

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Escola de Emancipação Feminista e Resistência Antirracista do Emancipa Mulher Rua Manoelito de Ornelas 55, próximo ao Foro Central, Porto Alegre

Emancipa Mulher - Escola de Emancipação Feminista

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Lançado em 20 de março

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Lançado em 20 de março deste ano, o projeto Emancipa Mulher é uma iniciativa da ex- deputada federal, advogada e candidata à presidência em 2014, Luciana Genro.  A proposta, encabeçada por ela e pelas ativistas Winnie Bueno, Joanna Burigo e Mariana Riscali, é promover atividades de formação que articulem classe, raça e gênero numa perspectiva interseccional e não hierarquizada.

O primeiro fruto desse projeto é o Curso Laudelina de Campos Melo, uma proposta de educação feminista e antirracista voltada para mulheres a partir dos 16 anos. O curso funcionará com uma perspectiva metodológica ativa, estimulando as cursistas a desenvolverem habilidades a partir da troca de saberes e vivências articulada com a formulação teórica.

A aula inaugural do projeto ocorrerá no dia 29 de abril, às 14 horas, em Porto Alegre, no endereço: Rua Manoelito de Ornelas 55, próximo ao Foro Central. As inscrições para o curso, que é gratuito, devem ser feitos no link: http://bit.ly/2oySXCN

Maiores informações podem ser encontradas em facebook.com/emancipamulher/.

O QUE: Curso Laudelina de Campos Melo

ONDE: Rua Manoelito de Ornelas 55, próximo ao Foro Central.

QUANDO:  29 de abril, às 14 horas, em Porto Alegre

Horario

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Local

Escola de Emancipação Feminista e Resistência Antirracista do Emancipa Mulher

Rua Manoelito de Ornelas 55, próximo ao Foro Central, Porto Alegre

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Espaço Cultural da Barroquinha Praça Castro Alves - Escadaria da Barroquinha

Cartografando Afetos

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A jornalista, atriz

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A jornalista, atriz e performer Mônica Santana resolveu unir as práticas da comunicação com o teatro para criação do seu mais novo projeto  artístico, intitulado Cartografando Afetos, realizado em parceria com sua irmã, a fotógrafa e videomaker Priscila Fulo. Juntas, as duas entrevistam mulheres negras sobre afetividade, subjetividade e como esses temas se tangenciam com preconceitos, violências, fortalecimento, espiritualidade e políticas. As entrevistas resultarão num vídeo, que será lançado em agosto deste ano e também darão subsídios para construção da dramaturgia do novo espetáculo da artista. Para engrossar o caldo das reflexões, uma primeira ação pública do projeto será desenvolvida

No dia 27 de abril, quinta-feira, às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha, acontece a primeira ação pública do projeto, o bate papo Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades, reunindo nomes como a poetisa e Prof. da Universidade Federal da Bahia, Lívia Natália, a psicóloga e membro do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT da Bahia, Ariane Senna, a universitária e membro da Marcha do Empoderamento Crespo, Samira Soares e a jornalista e idealizadora do Movimento Mais Amor Entre Nós, Sueide Kintê. Com a realização da Giro Produções Culturais, o encontro será aberto ao público e discutirá temas que atravessam as subjetividades como identidade de gênero, solidão, sororidade, feminismo negro e espiritualidade.

O QUE: Cartografia de Afetos [performance]

ONDE: Espaço Cultural da Barroquinha (Salvador/BA)

QUANDO: 27 de abril de 2017, às 19h

ENTRADA GATUITA

Horario

Month Long Event (abril)

Local

Espaço Cultural da Barroquinha

Praça Castro Alves - Escadaria da Barroquinha

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Escola de Teatro UFBA - Canela Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA (Canela)

Eu é outro: Ensaio sobre fronteiras

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Após dois meses de residência

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Após dois meses de residência artística com o grupo PHILA7 e pequena temporada no Teatro Centro da Terra, na capital paulista, o Coletivo Coato – formado por estudantes da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia – estreia no próximo dia 29 de abril, no Teatro Martim Gonçalves, o seu mais novo trabalho “Eu é outro: Ensaio sobre Fronteiras”, que discute a permissividade de aproximação que existe entre os sujeitos e como o “Outro” torna-se potencial criativo capaz de alterar o estado coletivo.

O trabalho, que o grupo gosta de chamar de Superfície de Eventos, ao invés de espetáculo, transita entre a performance, dança, música, visuais e tecnologia. “Esta superfície de eventos é um espaço propicio ao novo, ao olhar no outro, desse outro que vem a cada noite trazendo o novo. O público que vai nos assistir é um criador em potencial, portanto temos que considerá-lo como tal. Falar do outro é falar de si mesmo”, explica o diretor do espetáculo Marcus Lobo, indicado na Categoria Revelação do Prêmio Braskem de Teatro, pela direção do espetáculo Maçã.

O QUE: Eu é outro: Ensaio sobre fronteiras

ONDE: Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA (Canela), Salvador/BA

QUANDO: de 29 de abril a 14 de maio de 207 às 20h

Horario

Month Long Event (abril)

Local

Escola de Teatro UFBA - Canela

Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA (Canela)

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13mar - 21abrmar 1311:00abr 21Enxurrada III lança o Podcast Casa Preta

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Encontros trazem temas que permeiam

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Encontros trazem temas que permeiam assuntos artísticos baseados em diversidade racial, de gênero e religiosa durante quatro meses

 

Desde 03 de março, às quartas-feiras de março e abril serão de encontros virtuais com artistas, pesquisadores e profissionais das artes da cena baianas que trazem importantes percepções sociais e coletivas no Podcast Casa Preta, ação que integra o Enxurrada III, projeto idealizado pelo Aldeia Coletivo. Ao todo, serão lançados oito bate-papos até o dia 21 de abril, que trazem reflexões cotidianas sobre perspectivas não hegemônicas. Os programas poderão ser ouvidos nas plataformas de áudio como Spotify, Soundcloud, entre outras.

Diante da pandemia e das consequências do novo Coronavírus (Covid-19), a estratégia é à distância possibilitar diálogos e análises de assuntos que são comuns no dia-a-dia da Casa Preta Espaço de Cultura, localizada no bairro Dois de Julho. Com 10 anos de ocupação artística e um vírus que desde março de 2020 interferiu na dinâmica e produção cultural do casarão de fachada preta, a intenção é abarcar experiências que acontecem na convivência dos coletivos e frequentantes do espaço, e que também são comuns para outras pessoas, diante das estruturas sociais e vivências as quais estamos submetidos.

Sanara Rocha debaterá Racismo estrutural, ambiental e religioso no Podcast #2 e #3

Com um tema diferente e com convidades que possam contribuir nas reflexões propostas, cada episódio terá um mediador(a) que faz parte de um dos grupos da casa ou estão integrados às ações que atuam em parceria com o espaço, para que haja diversidade e contribuições mais plurais. Essa é a poética do Enxurrada da Casa Preta III, que tem apresentado desde o mês de janeiro lives com produções culturais (música, teatro e poesia urbanas) baseadas em diversidade racial, de gênero e religiosa durante quatro meses. 

O primeiro encontro debate o tema ”Espaços Culturais Alternativos”, movimento que cresceu em todo o país e que certamente está alterando o modo como a produção cultural se organiza. Com mediação de Vitor Barreto, co-gestor da Casa Preta, produtor cultural e integrante do Grupo Vilavox de Teatro, o #01 Podcast da Casa Preta traz os convidades Maju Passos (fundadora da Casa Charriot e especialista em produção cultural e economia criativa) e o artista LGBTQIA+, perfomer, educador social Georgenes Isaac, integrante do Coletivo das Liliths e gestor da Casa Evoé.

Os podcasts #02 e #03 tem como tema “Racismo estrutural, ambiental e religioso” e prometem aprofundar o debate a respeito de práticas religiosas e filosofias de vida afroindígenas. No dia 10 de março, o segundo podcast será conduzido por Belle Damasceno, cientista social e antropóloga, e traz como convidados Caboclo de Cobre, compositor, cantor e integrante do Aldeia Coletivo, e Sanara Rocha, pesquisadora, produtora cultural e multiartista. Já no dia 17 de março, o debate será mediado pela comunicóloga Bruna Rocha e terá as ricas contribuições da encenadora, dramaturga e pesquisadora da relação candomblé e teatro Onijasé, a performer e diretora de arte Tina Melo e a atriz e ekedi do Ilê Asé Oyá L’adê Inan (Alagoinhas) Fabíola Nansurê.

Para encerrar a primeira parte da temporada do Podcast da Casa Preta, o tema escolhido foi Planejamento Estratégico e Assessoria de Imprensa para Artistas Independentes, com apresentação de Laísa Gabriela, jornalista, gestora cultural e assessora de imprensa, integrante do Aldeia Coletivo e co-criadora do EPA Criativo. A ser lançado em 24 de março, a quarta edição do programa traz reflexões e dicas para que artistas emergentes possam compreender estratégias comunicacionais para divulgar seus trabalhos. Os convidades são Francini Ramos – gestora cultural e uma das responsáveis pela Jornada da Cena Independente; Rafael Brito – jornalista, assessor de comunicação e multi-artista – e ISSA – cantor, compositor e instrumentista.

Horario

Março 13 (Sabado) 11:00 - Abril 21 (Quarta) 23:00

Local

Online

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24mar - 24abrmar 2420:00abr 24Podcast Casa Preta

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O Podcast Casa Preta

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O Podcast Casa Preta lança os episódios #4 e #5, nos dias 25 e 31 de março, respectivamente, dando continuidade aos bate-papos com artistas e profissionais das artes e da cena baiana, na estratégia de possibilitar, à distância, diálogos e análises de assuntos que são comuns no dia-a-dia do espaço cultural. Parte da ação do projeto Enxurrada Casa Preta III, lançado desde o dia 03 de março, às conversas por áudio compõem o total de oito episódios lançados às quarta-feiras – até 21 de abril, no Spotify, Deezer, Soundcloud, entre outras plataformas de áudio.

Planejamento Estratégico e Assessoria de Imprensa para Artistas Independentes, tema escolhido para o quarto encontro, tem a apresentação de Laísa Gabriela, jornalista, gestora cultural e assessora de imprensa, integrante do Aldeia Coletivo e co-criadora do EPA Criativo, disponível a partir de  24 de março. O episódio traz reflexões e dicas para que artistas emergentes possam compreender estratégias comunicacionais para divulgar seus trabalhos. Os convidades são Francini Ramos – gestora cultural e uma das responsáveis pela Jornada da Cena Independente; Rafael Brito – jornalista e assessor de comunicação da Nsanga e multi-artista integrante do CORRE Coletivo Cênico – e ISSA – cantor, compositor e instrumentista.

Já o episódio 5, traz A experiência LGBTQIA+ no cotidiano da produção cultural em Salvador: diálogos e intersecções sobre gênero, raça e sexualidade, com apresentação de Bruno Santana, , disponivel a partir de 31 de março. Neste rico debate, estará os convidades  Jenny Muller, atriz, modelo, performer, escritora , roteirista e artivista , e Malayka SN, Drag Queen, arte educadora, artista interdisciplinar integrante dos coletivos Afrobapho – coletivo de artistas negres que pensa o bem estar da comunidade LGBTQIA+ racializada, da Casa Monxtra, plataforma criativa de perspectiva decolonial e sexodissidente, e do Drags da Prevenção.

O público ainda terá mais três encontros posteriores a esses, com os temas: Trabalho via apps, o dia na tela: posts, criações de conteúdo e edições de texto, redes sociais; Articulação: a importância de estar em canais de diálogo, grupos temáticos em redes sociais (o novo associativismo); O espaço cultural no território: experiências de relações com as comunidades do entorno; dias 07, 14 e 21 de abril, respectivamente.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

MARÇO

24 de março – PodCast 4 – Produção e Gestão Cultural: como montar um portfólio, realizar assessoria de si mesmo e/ou dividir as funções em trabalhos colaborativos

31 de março – PodCast 5 – A experiência LGBTQIA+ no cotidiano da produção cultural em Salvador: diálogos e intersecções sobre gênero, raça e sexualidade

ABRIL

07 de abril – PodCast 6 – Trabalho via apps, o dia na tela: posts, criações de conteúdo e edições de texto, redes sociais

14 de abril – PodCast 7 – Articulação: a importância de estar em canais de diálogo, grupos temáticos em redes sociais (o novo associativismo)

21 de abril – PodCast 8 – O espaço cultural no território: experiências de relações com as comunidades do entorno. Uma programação cultural de qualidade e diversificada, gratuita para o público adulto, jovem e infantil

24 de abril – Coletivo das Liliths e MC Di Cerqueira

Horario

Março 24 (Quarta) 20:00 - Abril 24 (Sabado) 23:00

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9abr - 9maiabr 918:00mai 9"Inimigos", novo espetáculo-game do COATO

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Produção do coletivo COATO

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Produção do coletivo COATO em parceria com a GPD (UFRJ) provoca jogadores e jogadoras a assimilar elementos do mundo real e virtual a partir da imersão em emblemáticas situações

É durante a comemoração de seu sétimo ano de atividades que o COATO, em parceria com o Game Dev Project (GDP), lança, no dia 9 de abril, o espetáculo-game “Inimigos”, que poderá ser baixado gratuitamente de sua data de estreia até 18 de abril no site oficial do coletivo cênico. O universo alternativo da produção é inspirado na obra de Henrik Ibsen (O Inimigo do Povo – 1982) e promete uma imersão estimulante e desafiadora aos sentidos, que em seu projeto de desenvolvimento, possibilita entusiastas surdos e cegos a embarcarem nas aventuras por meio de suas extensões promotoras de acessibilidade.

A trama original de Ibsen conta a história de um médico em uma pequena cidade litorânea norueguesa que, ao tornar público um problema de contaminação dos recursos hídricos no balneário, torna-se gradativamente o inimigo do povo, ao contrário do que imaginara enquanto prestava esse parecer à saúde pública da população.

O ineditismo da junção entre artes cênicas, gamificação e o mundo do audiovisual é um dos atributos da obra virtual, que propõe uma reflexão sobre as questões do texto dramatúrgico, atualizando o cenário aos nossos contextos nacionais, instigando pessoas em todo território à reflexão e ação sobre crise de recursos hídricos, o descaso com a saúde pública e a corrupção política e social.

O COATO carrega uma marca de pesquisa e desenvolvimento de interações entre novas tecnologias à construção de dramaturgias e experiências visuais, em Inimigos não seria diferente. O espetáculo-game, que integra o projeto Um Inimigo do Povo, que comemora os sete anos do coletivo, poderá ser acessado por um aplicativo de celular inspirado principalmente por visual novels no estilo “Found Phone”.

Cada espectador-jogador assume o papel de um dos Personagens Título da peça e terá a oportunidade de navegar pelos jornais da cidade, contar com o auxílio de assistentes virtuais e a consulta de um GPS pessoal, no intento de resolver conflitos apresentados durante o desenvolvimento do arco narrativo. Dividido em atos, o jogador poderá escolher o modo single (com os outros personagens tomando decisões pré-determinadas) e multiplayer aberto (em que vários jogadores se conectam).

Teatro Game

A produção teatral desenvolvida pelo COATO e a GPD traz, em clima de suspense, o desafio para que o jogador-expectador trilhe um caminho individual em um cenário aberto repleto de questões a serem solucionadas. Elas poderão definir a postura do personagem e impactar o seu entorno. “O espectador passa a ser jogador e fica responsável pelas tomadas de decisões estabelecidas ali, ele não pode se isolar das escolhas que são propostas e que acabam por unir o mundo real do espaço do jogo”, comenta Mirian Fonseca, diretora responsável pelo projeto junto a Marcus Lobo.

Em Inimigos, o real e o virtual estão articulados e funcionam de maneira conjunta. Ao início de cada campanha, cada jogador/jogadora deverá escolher dentre os seis personagens títulos disponíveis, que serão interpretados por atores e atrizes que dão forma às escolhas do jogador e interagem com ele/ela por chamadas cinematográficas, áudios e outros conteúdos multimídia. Quatro dos personagens são jogáveis (NPCs) e outros dois personagens são não jogáveis (No player).

Ainda no campo do ineditismo, o destaque também vai para o desenvolvimento de um espetáculo-game balizado em princípios de acessibilidade ao grande público. “Estamos desenvolvendo um espetáculo de teatro inédito que pensa na acessibilidade desde o princípio. Estamos pensando em possibilidades imagéticas, sonoras e na própria estrutura. O intuito é que além de jogadores ouvintes e videntes, alcancemos jogadores surdos e cegos, nessa mesma estrutura/concepção. É um desafio, mas nós vamos provar que é possível sim!” comenta Natielly Santos, que atua e é a coordenadora de acessibilidade.

Para além da direção e desenho dramatúrgico de Mirian Fonseca e Marcus Lobo, o projeto traz o cineasta Marcio Ventura no roteiro, Igor Carneiro como designer de jogo, Yasmin Barbosa como ilustradora e André Coelho como programador. Além de Natielly Santos, atuam na produção os atores e atrizes Genário Neto, Mirela Gonzalez, Amanda Cervilho, Victor Sampaio e Matheus Nasca.

Dentro do lançamento do projeto, uma série de três lives será realizada pelo COATO em seu perfil no YouTube, sempre às 19h. No dia 7 de abril, um bate-papo com o ator e influenciador digital Thiago Almasy abre os trabalhos para que, no dia seguinte, 8 de abril, o assunto posto em debate seja a acessibilidade. Já na sexta-feira, 9 de abril, uma partida-apresentação jogada pelo elenco de Inimigos será transmitida.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

O QUE: Inimigos

QUANDO: 9 de abril de 2021

ONDE: Site do Grupo

Horario

Abril 9 (Sexta) 18:00 - Maio 9 (Domingo) 23:00

CalendarioGoogleCal

10abr - 20maiabr 1019:00mai 20A Mulher Sem Cabeça

Detalhes

Ao debater a existência

Detalhes

Ao debater a existência do corpo negro através das lutas, perdas e resistências cotidianas a obra levanta os limites do rompimento com a colinialidade

Idealizada pela feminista negra, produtora cultural e artista interdisciplinar, Sanara Rocha, a plataforma Futurismos Ladino Amefricanas (F.L.A) apresenta a obra A Mulher Sem Cabeça, uma performance-ensaio rito-musical dividida em dois experimentos audiovisuais: uma vídeo-performance intitulada Corpo Ebó, prenúncio para a ficção futurista e audiovisual A Mulher Sem Cabeça, a partir dos dias 10 e 20 de abril, respectivamente, no Youtube oficial do projeto. Estrelada pela realizadora, ambas as apresentações debatem o corpo negro, feminino e as violências que, fruto do racismo, machismo e preconceitos, atravessam também o corpo da artista.

As performances que, não se complementam, nem dependem uma da outra, dizem de uma mesma poética e tecnologia de resistência e enfrentamento, ao se apoiarem em uma mesma imagem, o corpo poético negro-feminino, como a mais eficaz tecnologia de resistência à colonialidade, nesse experimento do ser em movimento.

Com referência no ebó, um rito de re-equilíbrio de energias internas e externas, de limpeza e fortalecimento da energia vital, Corpo Ebó representa a própria tecnologia de fuga frente a estruturas sólidas e opressivas, através da linguagem da dança. O binômio é também corpo-oferenda, a continuidade de lutas históricas, a representação de corpos que visam existir em sua integridade e completude, como movimento, dinâmica, ao deslocar estruturas sólidas do lugar, seja dançando ou desviando da captura delas, e poderá ser assistido a partir do dia 10 de abril.

Ao afrontar uma sociedade que ainda marginaliza as práticas afro-religiosas, o ebó é um rito subversivo, ocupação urbana, corpo-resistência, tecnologia de cura anticolonial, corpo-feitiço, corpo- trabalho contra os males coloniais, corpo que quer ser visto na encruzilhada, exibindo a sua fartura, vinho, charuto, carne, farofa, abundância à meia noite para servir de alimento aos corpos em trânsito ou como pistas de rotas de fuga coloniais próximas. É nesse sentido que a performance se torna um mantra e convida ao transe-ritual que provoca vertigem no racismo e busca reprogramar a mente de quem o assiste.

“O corpo ebó é esse corpo deixado de tocaia nas encruzilhadas para afrontar o sistema com a desorganização de uma ordem construída para violentar a nós, pessoas não brancas e não normativas, de muitas maneiras. Re-existo como força desviante de possíveis capturas ou normas e transformo as minhas lutas contra a estrutura racista em um corpo-ginga, em um corpo-ebó contra-genocídios”, afirma Sanara Rocha.

Já A Mulher Sem Cabeça, uma ficção autobiográfica da artista, é uma fábula em realismo fantástico que se apoia na linguagem da performance audiovisual para contar uma história ficcional-autobiográfica, a partir de 20 de abril. Na trama, o alter-ego de Sanara busca meios de romper com os limites e violências psíquicas impostas pela colonialidade para um corpo negro-feminino, através de tecnologias e saberes ancestrais que lhe dão o sustento para experimentar novos processos de reinvenções de si.

Ao levantar as mortes, perdas, buscas e encontros cotidianos da multi-artista frente a sociedade brasileira que é fortemente machista e racista, a obra traz a história de uma mulher que ao acordar um dia sem cabeça, decide procurar meios fantásticos para reinventá-la e reinventar a si mesma, carregando um título que também diz desse rosto negro-feminino que a performer sustenta sobre seus ombros.

Temas como o que é mulher negra no Brasil, as expectativas para esse corpo e sua performance social, importância e prioridades dadas as complexidades e os atravessamentos que envolvem um corpo negro-feminino em diáspora, são presentes no roteiro o debate da máscara da “mulher negra universal”, mecanismo que dificulta o reconhecimento e compreensão de quem essas pessoas são e suas raízes diante de uma cabeça, um orí, que é transformado em domínio público, histórico e comunitário pela colinialidade.

A perda da cabeça, então, se lança como um encontro, busca e reinvenção de uma mulher negra nova, que subverte as categorias identitárias que a branquitude colonial a obrigou a vestir, em uma restituição da fluidez, da possibilidade de ser algo transgressor como um corpo-orí-tambor e como Sanara percebe que somente através da criação poética pode encontrar meios para imaginar o seu futuro.

“Perdi a minha cabeça muitas vezes durante a minha vida, mas sem dúvidas, depois de tantas violências acumuladas e silenciadas em mim, (perder minha mãe desencadeou isso, acho que explico isso na entrevista. Minha mãe tinha o dom de conseguir acalmar muitos processos dentro de mim, e perder ela foi a gota d’água para minha morte e renascimento.) não me contive, me permitir ruir, perder a minha cabeça de vez para achar uma nova, um novo orí, nessa descolonização da minha imaginação para sobreviver em uma sociedade em que tudo opera para que mulheres como eu não existam, não escapem, não se reinventem no reencontro com seu corpo” completa Sanara.

As performances são as últimas ações da plataforma F.L.A, que abriu convocatória para artistas pretes e indígenas e a subsequente exposição online Abre O Olho – Jikula Ô Messu e, em seguida, lançou a primeira edição da sua revista online com fotografias e escritas, seguida de duas lives bate-papos nos dias 24 e 25 de março,também de artistas pretes e indígenas.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Matos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

O que: Performances Corpo Ebó e A Mulher Sem Cabeça

Onde: Youtube – Futurismo Ladino Amefricanas

Quando: 10 e 20 de abril

Horario

Abril 10 (Sabado) 19:00 - Maio 20 (Quinta) 20:00

CalendarioGoogleCal

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