Com três linhas descrevendo o crime, é de se ficar perplexa como a mídia ainda consegue nos matar mais e mais. Palavras como “namoro conturbado”, “mulher morta”, “namorado ciumento” tecem a trama do machismo e misoginia reafirmado e validado por mídias e meios de comunicação.
Como podemos ser tão insignificantes assim? Às mulheres negras assassinadas nem é dado direito ao nome! A identidade! Jamais esqueceremos de Claudia, nem de JENNIFER CRISTINA DE SANTOS. O racismo tira nosso nome? O colocamos em letras garrafais.
Jennifer, de 21 anos, residente em Osasco/SP foi assassinada várias vezes. Antes pelo namorado agressor, que a esfaqueou com oito facadas na frente dos filhos, um deles estava no colo dela. Depois, Jennifer foi assassinada nos meios de comunicação, que lhes negaram nome, dignidade e respeito, tratando seu assassinato como “crime passional”. Quem matou Jennifer foi o racismo, o machismo e o ódio às mulheres. Gritaremos seus nomes, mulheres negras.
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