Basta para mim, já basta!
A crespa dendê está irritada!
Passo, lavo, cozinho
Engomo e varro
De linho a linho
Cansei de ser sua mercadoria
que só exibe como um troféu de caça
Enquanto eu carrego a moringa
Tu bebes na taça!
Se engraças em sete saias, Canalha!
Para mim já BASTA!
Sou crespa dendê
Não qualquer uma
Que Amas e rola na cama
Mata sua fome, devoras seu ego de homem
E ainda diz: Tá afim?
Não sou carne fresca!
Nem sobremesa de menu
Irei me alimentar de outras carnes
Vou viver por minha conta
Serei sagaz
Serei Mulher
Serei eu
Saborear a liberdade
E sim..
Vou quebrar a moringa!