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Mônica Santos

2 posts
Mônica dos Santos é pedagoga, poetisa, autora do livro: “Indagações – Olhares de uma mulher negra” e arteterapeuta em formação . Desde 1996 atua em instituições que desenvolvem trabalhos com classes populares, pautados na arte e na educação. Tais experiências foram de extrema importância para sua caminhada pessoal e profissional, pois trouxeram novas vivências e deram novos sentidos para sua forma de pensar e ler o mundo. Desde 2015 começou a expressar suas inquietudes através de poemas, escritas estas que refletem olhares por muito tempo guardados, traduzindo sentimentos de uma vida de lutas, conquistas e esperança. Essa vivência simboliza um novo tempo, onde a teoria não se limita aos discursos prontos e desacreditados daqueles que deveriam representar nossos interesses, mas um tempo que dê lugar a ações e estratégias que promovam a tão sonhada justiça social.
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Mês Atual

agosto, 2022

Metrô Capão Redondo Avenida Carlos Caldeira Filho, 13.500), zona sul de São Paulo

Manifesto Poético: Ensaios Cartográficos

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“Manifesto Poético: Ensaios Cartográficos” é

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“Manifesto Poético: Ensaios Cartográficos” é um espetáculo de dança contemporânea da Cia. Diversidança. A apresentação será no dia 11 de agosto, às 20h, no Metrô Capão Redondo (avenida Carlos Caldeira Filho, 13.500), zona sul de São Paulo. Com entrada gratuita, o evento antecede estréia de novo espetáculo da companhia, previsto para Outubro de 2017.

O objetivo é ocupar espaços com apresentações de dança. A ideia é tornar esta arte mais acessível à população e, ao mesmo tempo, proporcionar reflexões. Em meio ao caos urbano, à pressa das pessoas, ao estresse do trabalho, do trânsito, a dança da Cia surge como ponto de fuga para o olhar do transeunte/espectador constantemente embebido pela rotina da cidade.

O trabalho quer provocar uma reflexão também para os próprios bailarinos, que se questionam sobre seu ofício a partir da pergunta “Por que você dança?” “Quais as conquistas, lutas e perdas da dança?” “O que temos contribuído pra dança na cidade?” “A dança pode mudar o seu mundo?”, “Qual é o papel do artista da dança na sociedade?”. O projeto problematiza o desenvolvimento dessa arte, suas conquistas e perdas, os direitos trabalhistas para a categoria, a aquisição de recursos, as fronteiras entre territórios e as diferentes linguagens.

Horario

Month Long Event (agosto)

Local

Metrô Capão Redondo

Avenida Carlos Caldeira Filho, 13.500), zona sul de São Paulo

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BANG! Val Souza solo em Salvador

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Pensando a diversidade de

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Pensando a diversidade de experiências discriminatórias vividas por corpos de negros em diferentes espaços e ambientes, a artista e performer paulistana Val Souza apresenta o solo de dança Bang!, resultado de suas percepções acerca das violências e do modo de viver dos corpos de negros no Brasil.

A apresentação acontece na Praça da Cruz Caída, no centro antigo da capital baiana, em um ambiente no qual a artista flutua com o auxílio de intervenções sonoras que aliadas a sua presença física se transformam em disparadores para uma discussão sobre a invisibilidade de corpos de negros, criminalização, violência e presença destes corpos marginalizados em todo o país incluindo a cidade de Salvador, onde Val Souza reside atualmente para cursar mestrado na Universidade Federal da Bahia.

Na sequência o público é convidado para participar de um debate na Katuka Africanidades com a performer e pesquisadora Val Souza e a escritora Cidinha da Silva sobre o processo criativo e a estética de mulheres negras. Fruto de conversas entre ambas, o encontro nasce a partir das impressões de Cidinha da Silva sobre a performance Desbunde, apresentada por Val no Goethe durante os Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras e das inquietudes geradas pela pesquisa de mestrado da performer de São Paulo como a necessidade de fugir da obviedade, da necessidade de se pensar os corpos de negros nas diáspora e quais são as sensações provocadas por ser uma mulher negra brasileira.

Nessa linha de fuga dos caminhos previsíveis, a contribuição de Cidinha da Silva é um convite para uma reflexão sobre articulações de formas contemporâneas de pensar corpos de negros a partir de uma reflexão sobre a questão da memória como depósito de informações e produtora de sentidos.

Horario

Month Long Event (agosto)

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18jul - 15setjul 1818:00set 15Itaú Cultural - ancestralidade negra e indígena nas artes é tema de podcast - nova temporada Observe

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Podcast Observe estreia terceira temporada

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Podcast Observe estreia terceira temporada voltada

para as ancestralidades negra e indígena na arte e cultura

 

Os artistas Denilson Baniwa e Rafael Bqueer abrem a nova sequência de encontros,

em conversa com a jornalista Rosane Borges sobre a crescente presença de artistas negros e indígenas no cenário das artes visuais, como exposições, coleções e eventos

de arte. Desenvolvido pelo Observatório Itaú Cultural, o podcast acontece em

sinergia com a recém-lançada edição 32 da Revista do Observatório, que traz

como tema as Perspectivas das Ancestralidades no Fazer Cultural

O Itaú Cultural estreia, em seu site www.itaucultural.org.br e nas plataformas digitais, a terceira temporada do podcast Observe. Um dos desdobramentos da mais recente edição da Revista do Observatório, a série intitulada Arte e cultura: diversificando o debate, reunirá três episódios a serem disponibilizados quinzenalmente. Todos são acerca da ancestralidade, tema que norteia a publicação. Lançada no mês passado, em versão digital, ela traz artigos, entrevistas em vídeo e ensaio artístico, e está disponível no link https://www.itaucultural.org.br/secoes/observatorio-itau-cultural/revista-observatorio/revista-observatorio-perspectivas-ancestralidades-cultural

 

No primeiro dos três episódios, a performer paraense Rafael Bqueer e o artista visual amazonense Denilson Baniwa compartilham suas reflexões sobre a presença cada vez maior de artistas negros e indígenas em exposições, coleções e eventos culturais no país. Essa participação, embora ainda inicial, vem marcando o cenário das artes visuais brasileiras.

 

Mediada pela jornalista e doutora em Ciências da Comunicação Rosane Borges, a conversa destaca a importância da diversidade para as produções artísticas no Brasil, com foco na contribuição dos povos indígenas e negros. Bqueer e Baniwa também analisam como os conceitos de arte e cultura vêm sendo revisitados por artistas, curadores e pesquisadores a partir desse olhar.

Os convidados

Rafael Bqueer nasceu em Belém, no Pará, e tem formação pelo curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará – UFPA.  É artista multidisciplinar, tem o corpo como suporte de sua pesquisa sobre gênero, escolas de samba e arte drag-themônia na Amazônia. Sua produção se desdobra em performance, vídeo, fotografia, cinema e arte-educação.  Já participou de diversas exposições e premiações nacionais e internacionais, como UóHol”- Museu de Arte do Rio (2020), Against, Again: Art Under Attack in Brazil – Nova York (2020), 8ª Edição da Bolsa ZUM de fotografia/ Instituto Moreira Salles (2020) e Residência Artística AnnexB – Nova York (2019).

 

Denilson Baniwa é artista indígena nascido em Mariuá, Rio Negro, no Amazonas. Sendo indígena e artista, aponta que seu ser indígena lhe leva a inventar um outro jeito de fazer arte. Acredita que o desafio não está em ocupar posições, mas criá-las, quando as que existem não são satisfatórias. Além de artista visual, é comunicador que tem seus processos artísticos a partir do Movimento Indígena Amazônico e trânsito pelo universo não-indígena. Em sua trajetória, consolida-se como uma referência, ao romper paradigmas e abrir caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional.

 

Rosane Borges é jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – COLABOR (ECA-USP) e professora convidada do Diversitas (USP). É articulista da Revista Istoé e autora de diversos livros, como Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004), Mídia e racismo (2012), Esboços de um tempo presente (2016) e Fragmentos do tempo presente (2016).

 

Outros

Os demais episódios que integram a terceira temporada do podcast Observe seguem com o olhar sobre esta temática. No dia 1 de agosto, a artista visual Renata Felinto e a mestre em artes Naine Terena conversam com o psicólogo Márcio Farias sobre mediação cultural. O terceiro e último, no dia 15, traz a autora Tamiris Coutinho e a multiartista da moda e da dança Maiwsi Avana. Elas falam sobre a cultura negra periférica como resistência e como mercado. Este encontro é mediado pela jornalista Rayane Moura.

 

Produzido pelo Núcleo do Observatório Itaú Cultural, o podcast Observe tem todos os seus episódios já estreados disponíveis no site e plataformas digitais do Itaú Cultural. Na primeira temporada, convidados das artes das cenas abordaram o convívio e o tecnovívio durante o isolamento e a institucionalização dos incentivos públicos e privados para o setor. Na segunda, por sua vez, gestores culturais de diferentes lugares do país foram convidados a falar sobre as experiências e aprendizados do setor diante dos desafios da pandemia, seus impactos e transformações.

 

 

SERVIÇO:

Podcast Observe – 3ª temporada

Episódio 1: Arte e Cultura: Diversificando o Debate

Com Rafael Bqueer e Denilson Baniwa com mediação de Rosane Borges

No site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br

 

Itaú Cultural   

www.itaucultural.org.br   

www.twitter.com/itaucultural   
www.facebook.com/itaucultural   

www.youtube.com/itaucultural

 

 

Horario

Julho 18 (Segunda) 18:00 - Setembro 15 (Quinta) 02:00

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Zoom https://streamyard.com/kfeib9wrtt

1ago - 1509:00ago 15- 12:00Iecine abre inscrições para a Oficina Cinema Negro em Ação

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Iecine abre inscrições

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Iecine abre inscrições para a Oficina Cinema Negro em Ação

Atividade gratuita e online acontece de 1º a 12 de agosto via Zoom

 

A Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), abre inscrições para a primeira turma da oficina Cinema Negro em Ação, do projeto de capacitação profissional Revelando o Rio Grande.

Os encontros ocorrerão virtualmente pela plataforma Zoom, de 1º a 12 de agosto, das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira.

A atividade será ministrada pela cineasta e jornalista Camila de Moraes. Interessados podem se matricular gratuitamente neste link bit.ly/3ciiA5m

A oficina visa identificar os profissionais negros brasileiros que atuaram e atuam no audiovisual, passando por diversas áreas da cadeia cinematográfica. O curso também pretende incentivar a formação de mais pessoas negras atuantes nesse setor.

“Camila de Moraes tem um papel histórico para o cinema gaúcho, primeira mulher negra a lançar um longa-metragem em circuito comercial no estado do RS. Seu trabalho à frente da curadoria do Festival Cinema Negro em Ação tem revelado diversos talentos do audiovisual brasileiro”, destaca Zeca Brito, diretor do Iecine.

 

Programa

– Histórico sobre o cinema negro brasileiro universal Aula 2 – 10/06 – (2h) – O olhar negro por trás das câmeras
– Enegrecendo as telas do cinema
– Construindo narrativas negras

– Nos embalos da musicalidade dos video clipes negros
– Analisando o elevado número de curtas feitos por pessoas negras Aula 7 –

– Analisando o baixo índice de longas produzidos por pessoas negras

– O registro de memórias negras por meio do documentário
– A arte da ficção na cinematografia negra
– Pessoas negras também produzem séries
– A transformação proposta por Produtoras e Associações negras Aula

– Caminhos possíveis para buscar fomentos e parcerias
– Festivais negros no território brasileiro
– Plataformas de streaming com conteúdos negros
– Distribuição, a nossa metodologia negra para circular pelo mundo

 

Ministrante

Camila de Moraes é jornalista e cineasta. Dirigiu o documentário de longa-metragem O Caso do Homem Errado, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento no Brasil. Aclamado, o longa O Caso do Homem Errado esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil e concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2019. Assina a direção do curta-metragem documental Mãe Solo, realizado durante a pandemia (2021). Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem A Escrita do Seu Corpo, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia (2016).

A cineasta também desenvolveu o roteiro do documentário de longa-metragem Beije sua Preta em Praça Pública (2021). Dirigiu e co-roterizou o piloto da série de ficção chamada Nós Somos Pares, que aborda a vida de seis mulheres negras e suas relações de amizade e amores (2020). Produziu e co-roterizou o documentário Mãe de Gay (2008) vencedor de dois Galgos de Ouro no Festival Universitário de Gramado.

Idealizadora e Curadora do Festival Cinema Negro em Ação (2020/2021). Fez produção do curta-metragem de ficção Marcelina – com os olhos que a terra há de comer, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário Poesia Azeviche, de Ailton Pinheiro. Camila de Moraes é gaúcha, mas reside em Salvador há doze anos.

 

 

Horario

1 (Segunda) 09:00 - 15 (Segunda) 12:00

Local

Zoom

https://streamyard.com/kfeib9wrtt

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Itaucultural http://www.enciclopedia.itaucultural.org.br

3ago - 14ago 312:00ago 14Enciclopédia Itaú Cultural retoma série "Cada Voz" com a cirandeira Lia de Itamaracá em conversa sobre sua vida e carreira

Detalhes

Enciclopédia Itaú Cultural retoma série

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Enciclopédia Itaú Cultural retoma série Cada Voz com a cirandeira

Lia de Itamaracá em conversa sobre sua vida e carreira

 

Conduzidos pelo fotógrafo Marcus Leoni, os vídeos capturam o pensamento de artistas de diferentes vertentes da cultura, sobre seus processos de criação, visões a respeito das próprias trajetórias e pontos de vista sobre o tempo atual. Os registros aproximam

o público da intimidade do artista, que permite a entrada no camarim,

no ateliê ou espaço de criação

 

 

 

Em todas as quartas-feiras, de 3 de agosto a 14 de dezembro, a Enciclopédia Itaú Cultural www.enciclopedia.itaucultural.org.br retoma a série Cada Voz, produzida pelo fotógrafo Marcus Leoni. Ele entrevista, em vídeo, artistas de diferentes áreas de expressão, como literatura, música, teatro e artes visuais. Nesta edição, o primeiro vídeo, disponibilizado dentro do verbete de cada artista, é da cantora Lia de Itamaracá, no dia 3, seguido pela escritora Índigo no dia 10. A conversa com a artista visual Sônia Gomes é disponibilizada no dia 17. No dia 24, sobe a do escritor Oswaldo de Camargo e a da atriz Léa Garcia, no dia 31.

 

Na sua fala, a pernambucana Lia de Itamaracá compartilha sua história de vida e a construção de sua carreira. A ciranda dela traz a marca do seu povo e do seu lugar – a partir de onde olha o mundo e se inspira –, tomando emprestado o nome da Ilha onde nasceu e vive. “A ciranda não tem preconceito, é uma dança de roda, de confraternização. É um amor. Casa e batiza, não separa. É onde todo mundo dá-se as mãos e vai na maior harmonia”, explica na conversa.

 

A cirandeira lembra a infância, quando, aos 12 anos, começou a se interessar pela música e passou a ter o sonho de cantar. Foi com 19 que gravou o primeiro LP e assumiu responsabilidades no meio para seguir na carreira como queria. “Não foi facinho para mim não, de jeito nenhum. Lutei com todas as minhas espadas”, afirma. “Disse: eu quero ser Lia da ciranda, quero ser uma cantora, quero cantar para o público me ver, me receber, eu quero fazer bem ao público.”

 

Lia vem de uma família de 18 irmãos, contando com ela. “Meu pai era casado e desse casamento teve 11 filhos. Ele se engraçou com a minha mãe e conseguiu mais sete filhos. Tudo isso para ele sustentar na agricultura sem poder”, conta. Ele era casado, foi embora procurar a família dele. Com a minha mãe, só se encontrava de vez em quando.”

 

A cirandeira, que também foi merendeira de uma escola local, preparando refeições para aproximadamente 200 crianças por dia, foi criada em uma casa de sítio, onde sua mãe trabalhava. “Hoje em dia, quem quer uma empregada com sete filhos pela saia, para trabalhar? Ninguém”, fala. “Foi todo mundo já trabalhando para ajudar ela a criar a gente. Fomos conscientes do que é o trabalho e a dificuldade da mãe para criar”.

 

No vídeo, Lia também fala sobre o preconceito na atualidade: “se eu fosse uma galega dos olhos azuis, aí a coisa andava mais depressa, mas como eu sou uma pobre negra, africana, aí a coisa fica mais difícil, mas eu não me deixo ficar na dificuldade não”, diz. “Não era para acontecer isso, porque somos todos iguais. Se cortar o dedo do branco, o sangue é vermelho, se cortar o dedo do negro, o sangue é vermelho, e aí?”, indaga. “O único sangue azul que participei foi do filme, em Fernando de Noronha. Nunca vi sangue azul”, referindo-se à obra de Lírio Ferreira, de 2014, da qual fez parte do elenco.

 

SERVIÇO:

Cada Voz – Lia de Itamaracá

Dia 3 de agosto (quarta-feira)

Em www.enciclopedia.itaucultural.org.br

 

Itaú Cultural

www.itaucultual.org.br

www.twitter.com/itaucultural

www.facebook.com/itaucultural

www.youtube.com/itaucultural

Horario

3 (Quarta) 12:00 - 14 (Domingo) 20:00

Local

Itaucultural

http://www.enciclopedia.itaucultural.org.br

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