As travestis e mulheres trans no Brasil nunca foram consideradas sujeitos de direito. É só analisar os privilégios cisgêneros e suas atitudes transfóbicas para com essa comunidade tão marginalizada. Se a sociedade é divida em classes sociais as travestis e transexuais pertencem ao nicho das margens sociais.
A transfobia é tão naturalizada e inquestionável no mundo cisgênero que travesti e mulher transexual vão ser lembradas como prostitutas, farsantes de gênero e criminosas.
Os dois únicos direitos de uma travesti são: prostituição e morte. Mais de 90% dessa população está se prostituindo e não existem políticas públicas que mudem essa realidade. A realidade das travestis e mulheres trans é de pura desumanização, desde a externalização, que começa muito cedo, geralmente 13,14,15 anos, até suas mortes, que giram em torno dos 30 aos 35 anos. Essas meninas não são aceitas em suas famílias; são expulsas diretamente ou indiretamente.
DA ESCOLA PARA A PROSTITUIÇÃO
Dos depoimentos que já ouvi, li e assisti sempre nos contam a mesma coisa: que foram espancadas demais por seus pais e irmãos, foram estupradas por amigos da família, que foram expulsas de casa cedo e não tiveram aceitação de ninguém, nem da família e nem da escola. Ousar quebrar as regras de gênero cis-hetero-normativas é pagar o preço pelo resto de suas vidas. O simples ato de assumir-se travesti é proibido. A escola que devieria ser um lugar de pluralidade e discussões em torno das diferenças, acaba sendo um lugar hostil para travestis e transexuais.
A travesti não sofre bullying apenas dos colegas de turma e dos estudantes da escola em geral, ela é oprimida pela professora, pela gestora e demais funcionários. É negado a ela o direito de sua própria humanidade.
Se ela se identifica como mulher e quer ter seu nome social reconhecido, a escola vai fazer questão de não reconhecer, ela não vai poder usar o banheiro feminino, será incumbida de usar o banheiro masculino, cortar os cabelos, usar o fardamento masculino e ser chamada pelo nome civil. Obviamente que ninguém aguenta tantos abusos e absurdos, ainda mais quando se tem 13, 14, 15 anos. Se a travesti não tem lugar na escola e nem na sua própria família, o único meio para ela se sustentar será a prostituição. Evidentemente que muitas vão procurar emprego, mas o mercado formal de trabalho não aceita travestis e transexuais, ainda mais com o ensino fundamental incompleto. Se é difícil para uma travesti e transexual com graduação e pós-graduação conseguirem emprego em suas áreas de formação, imagine para uma que não pode concluir os estudos como qualquer pessoa cisgênera hetero, gay ou lésbica. Então a prostituição vai ser o único caminho mais acessível de ganhar dinheiro, e para muitas dessas garotas esse caminho é doloroso, pois elas vão acabar se tornando apenas corpos sexuáveis, objetos de fetichizações e estarão suscetíveis a qualquer tipo de abuso e violência tanto do Estado de segurança como das pessoas civis. E para se manter na pista elas precisam ter o corpo da prostituição, ou seja, um estilo a la panicat: bundão, peitão, pernões, etc., e o meio mais fácil e de custo valor para se ter todos os atributos da prostituição é ter no seu corpo injetado o famoso silicone industrial. O silicone industrial não foi feito para o corpo humano, é um tipo de óleo lubrificante para peças de automóveis.
TRANSFOBIA, CRIMINALIZAÇÃO E MORTE
Para mim, quem está na faixa dos 13 aos 15 anos são crianças. E uma criança, praticamente semianalfabeta, sem família, amigos e amparo do Estado, cujo destino é a prostituição, não comove ninguém. E muitas acabam sendo traficadas para os grandes centros metropolitanos, geralmente São Paulo. Já ouvi de muitas pessoas cis que “travesti se prostitui porque quer e gosta”. E o mais triste da realidade de uma travesti e transexual é que elas nunca são respeitadas. É apenas um objeto estranho. As pessoas do senso comum pensam que a travesti é um supergay que decidiu “querer ser mulher”, e a transexual, quando foge dessa ideia, é a louca que “virou mulher” (no caso de ela ser transgenitalizada).
Então o processo da transfobia começa muito cedo. E uma travesti e transexual nunca tem acesso às informações sobre suas identidades, então geralmente muitas acabam reproduzindo a própria transfobia enraizada que diz que homem nasce homem e mulher nasce mulher.
Muitas travestis e transexuais acreditam serem homens gays que querem ser mulher, ou seja, a reprodução do mesmo discurso transfóbico que as perseguiram desde o primeiro momento que elas falaram: “sou travesti”, “sou uma mulher trans”, “sou mulher”.
Daniela Andrade, ativista política dos Direitos Trans no Brasil, fez uma análise muito óbvia da mídia brasileira em relação às travestis e transexuais. Ela diz que as travestis aqui no Brasil morrem duas vezes; quando é assassinada e quando o próprio jornalismo mata pela segunda vez noticiando como se fosse a morte de um homem gay que vestia trajes femininos, enfatizando o nome civil e se referindo como “o travesti”. E a mídia vai se lembrar de travestis e transexuais por cinco motivos:
1. Criminalizar: somos todas criminosas;
2. Patologizar: somos todas doentes mentais;
3. Exotificar: somos seres “diferentes”;
4. Ridicularizar: somos motivos de risos, piadas, deboches;
5. Hipersexualizar: somos máquinas de fazer sexo.
E como dito, a média de vida de uma travesti é de 30 a 35 anos. E infelizmente o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo todo. Elas são assassinadas com requintes de crueldade. São estupradas, mutiladas, algumas tem a genital cortada, levam várias facadas ou tiros e são achadas geralmente em terrenos baldios, matagais e córregos.
E depois de tudo isso, de uma realidade totalmente desumanizada, as pessoas cisgêneras se acham no direito de dizer quem somos culpada de toda a opressão. Somos os travecos, as farsantes de gênero. Simplesmente por a transfobia ser algo tão banal nesse país, artistas acabam se apropriando da nossa imagem e acabam personificando estereótipos transfóbicos. Somos o objeto em questão para motivos de risos.
A BANDA MAIS TRANSFÓBICA DA CIDADE
Em setembro de 2012 a banda manauara Alaídenegão em parceria com o Coletivo Difusão, integrado à Rede Fora do Eixo, lançam o clipe Rodar na Bica que acaba se tornando um hit divulgado por alguns blogs nacionais de música. A banda coleciona músicas machistas, misóginas, transfóbicas, de assédio e apologia ao estupro. E Rodar na Bica, que é um hit totalmente dançante, não sai perdendo, não. A transfobia é gratuita. Vejam e ouçam o videoclipe Rodar na Bica.
Ta se arrumando
Vai se perfumar
Corre pro Armando
Tá querendo armar
Vai rodar na bica!
Compra uma cerveja
Bebe no balcão
Flerta com o gringo
Não quer dormir no chão
Vai rodar na bica!
Dança com um traveco
Quer se divertir
Pensa que é mulher
Não é mesmo assim
Para quem não sabe a Bica é uma banda de carnaval do boêmio Bar do Armando localizado no Centro de Manaus. Segundo um dos integrantes da banda, rodar na bica significa festejar o carnaval na Banda da Bica. A música tem duplo sentido já que o carnaval da Banda da Bica é um lugar onde se encontra todas as gozações humanas de mau gosto, como estereótipos racistas, transfóbicos, homofóbicos, machistas e misóginos. Gente branca fazendo blackface, homem cis se fantasiando de mulher, mulheres sendo assediadas, etc.
Interpretando a letra e percebe-se o chorume transfóbico gratuito. “Ta querendo armar” como se a travesti quisesse enganar os homens que ela é uma mulher, ou seja, a música diz que ela é uma farsante de gênero. E ela “vai rodar na bica!” em duplo sentido, pois será assediada por todos os homens. Depois a banda faz chacota do homem que dançou com a travesti, porém eles utilizam o termo “traveco” e ainda enfatizam que a travesti não é mulher. Como a masculinidade do homem é muito frágil, eles dão importância se vão saber que ele dormiu com uma travesti ou não. No carnaval brasileiro a transfobia é muito comum. Costumam dizer para os homens cis terem cuidado, para não beberem demais, se não vão acabar pegando “um traveco”. “Quem manda manda beber muito no carnaval!”, “Quem manda rodar na bica!”
O termo traveco por si só é pejorativo. O teor da música mexe com a dignidade de qualquer travesti e transexual e elas ainda ganham de brinde uma música que desenha a imagem de que ser travesti não passa de uma piada, algo proibido e afirmam que por mais que se pense em ser uma mulher não será mesmo assim. No clipe todos dançam felizes, a transfobia é inquestionável. E quando você ousa a questionar o papel artístico, a transfobia gratuita e o cenário cultural local, você é acusada de estar fazendo juízo de valor, porque só você vê transfobia naquilo. E há tempos que Manaus coleciona casos entre os artistas de machismo, misoginia, transfobia e homofobia. O que é mais comum é tentarem silencia-la e fingir que nada está acontecendo, além do mais todos são amigos. E o pior que muitas mulheres estão no meio disso e silenciam o óbvio do machismo na cultura local. E eles e elas adoram dar uma de libertários, serem a favor da paz e do amor, dizem-se Guaranis-Kaiowás e adoram se apropriar da cultura negra e indígena sendo eles cisgêneros brancos e de classe média, ou seja, pessoas privilegiadas que desconhecem a vivência de qualquer minoria em direitos, principalmente a da travesti. Costumam dizer que oprimido acaba sendo opressor quando desconhece a “dificuldade” que uma pessoa desinformada tem e no final nunca se reconhecem como privilegiados, porque para eles todo ser humano sofre e todos nós somos iguais. Afirmam que todo meu discurso é vitimista e que meu ativismo é opressor.
#RESPEITEASMANINHAS
A contradição é escancarada quando a temática é #RespeiteAsManinhas e ao mesmo tempo convidam para abrir um festival, de cunho “feminista interseccional”, uma banda transfóbica que em nenhum momento resolveu se retratar sobre o famoso hit Rodar na Bica. Ao mesmo tempo em que elas deixam a banda tocar, dá-se as maninhas trans uma pseudo-representatividade, o que vai tornando tudo mais contraditório. Para quem não sabe vários coletivos da Rede Fora do Eixo estão envolvidos em polêmicas desde exploração similar ao trabalho escravo, silenciamento de vítimas e omissão de abusos, fora os acordos com os partidos PT e PCdoB. Eles vivem fazendo campanha para o governismo da Dilma, a mesma que vetou mulheres trans e travestis da Lei do Feminicídio, que sucateou as universidades federais e fechou com o agronegócio. As parcerias do Coletivo Difusão vão desde as representações estudantis pelegas como UNE, UBES, UEE e UJS a vinculações partidárias diretas com o PT e PCdoB. Eles já mantêm um diálogo direto com a prefeitura de Manaus que é PSDB, da qual sempre proporcionam apoio financeiro nos editais de cultural apara eles do Coletivo Difusão.
Eu já tive uma vivência no Coletivo Difusão por quase 30 dias e lá pude ensinar o que era uma identidade de gênero e meu sentimento de angústia pela música Rodar Na Bica. Explicitei para as meninas da casa que eu não tive apoio de nenhum movimento cultural de Manaus. E em nenhum momento a banda se retratou diante da minha postagem em que eu dizia o porquê que Rodar Na Bica era uma música transfóbica. Isso vai fazer um ano desde o lançamento do último álbum deles e, nenhum artista e banda local tiveram empatia pela minha causa. Só depois pude entender o porquê que o Coletivo Difusão não deu visibilidade ao meu repúdio, porque Alaídenegão tem uma parceria com a Rede Fora do Eixo.
Quebrar os paradigmas machistas é essencial para que não se perpetue uma cultura de opressão. Mas tudo tem de ser levado a sério e não como uma pseudo-causa.
As artes devem estar ligadas aos movimentos sociais. O Amazonas tem uma tradição machista muito forte, como as histórias do boto ligadas à cultura do estupro. Os próprios movimentos artísticos incorporam isso seja nas letras das músicas ou em ações cotidianas, perpetuando, assim, a cultura machista. Dentro desses movimentos culturais o ativismo político dos movimentos sociais não é válido. E o meu ativismo político questiona todos os paradigmas entre o machismo cultural e a arte. Porém, os objetivos artísticos da cultura local tem caráter lucrativo, isto é, eles não podem quebrar parceria com banda tal só porque foram “acusados” de transfobia. As exigências dessas bandas e artistas não possui compromisso social verdadeiro, e possuem princípios pseudo-revolucionários. Walter Benjamin já dizia que as artes deviam ter um caráter revolucionário e não princípios fascistas. Eu sei que fascismo possui outro caráter que não cultural, mas, sim, ideológico. A desconstrução, reconhecimento dos preconceitos, e a construção de novos princípios não preconceituosos, é o caminho para se fazer a arte livre de esteriótipos estigmatizante.
Em 19 de setembro de 2015 Alaídenegão escreve uma tentativa de retração tardia um ano depois que seu hit transfóbico Rodar Na Bica foi problematizado publicamente numa postagem do facebook por mim. O óbvio quando nós vamos fazer alguma denúncia pública sobre algo envolvendo qualquer coisa relacionada à opressão (racismo, transfobia, misoginia, machismo, lesbofobia, gordofobia e homofobia) é de sermos estigmatizadas de opressores. Pois acaba que as pessoas privilegiadas possuem uma grande dificuldade de entenderem que a nossa reação às opressões jamais podem ser confundidas com opressão ou discurso de ódio. E nós enquanto travestis, mulheres trans e qualquer outra pessoa transgênera, sabemos que carregamos um estigma social muito negativo pela cisnormatividade, religião e o essencialismo da ciência; a nossa própria identidade é motivo de piada.
A possível retratação* da banda amazonense Alaídenegão não os isenta de toda a transfobia que nós tivemos que engolir ao ouvir “Rodar Na Bica”. Essa retratação* inclusive piora ou reforça a imagem da banda. Usam da arte para constranger e depois acusam-nos de fazermos um juízo de valor ou má interpretação. Para a minha infelicidade Alaídenegão surgiu no curso de Filosofia (Universidade Federal do Amazonas), o meu atual curso na UFAM. E para a piora das palavras vagas da retratação* da banda, eles tomam o exemplo de Sócrates para todas as denúncias que eles foram acusados por causa de suas músicas que são, além de transfóbicas, misóginas e machistas.
Sócrates foi o filósofo mais enigmático da história da Filosofia porque não escreveu uma linha de seu pensamento, mas mesmo assim seu pensamento influencia e indaga o pensamento humano; à época ele não foi reconhecido e foi acusado de corromper os jovens atenienses. Por isso foi condenado a tomar a cicuta e morreu. Alaídenegão diz que eles foram acusados injustamente, pois eles acreditam que não são transfóbicos. Porém, ano passado quando eu denunciei a transfobia na música Rodar na Bica, em nenhum momento eu disse que a banda era transfóbica e até disse que os arranjos musicais, ritmo e experimentalismo da banda eram bons, e que eles foram infelizes nesse ponto da transfobia que dentro da sociedade é tão banalizada. Mesmo assim, a minha voz não foi reconhecida. Os fãs da banda me atacaram de muitas formas em redes sociais. Só teve um membro da banda que veio falar comigo pelo facebook, mas ele não queria reconhecer a transfobia, e acabou me excluindo de seu grupo de amigos no facebook. A banda continuou a cantar em shows o hit transfóbico.
Alaídenegão diz que o projeto artístico deles instigam a discussão e dão visibilidade a assuntos polêmicos na nossa sociedade. Entretanto, nunca percebi num verso que fosse esse projeto artístico qualquer plano social. E eu só tinha visto o preconceito gratuito em uma música. Depois minhas amigas começaram a mostrar outras músicas e eu fui enxergando um conjunto de machiamos e misoginias, objetificação e hipersexualização do corpo da mulher, principalmente da mulher negra; eles fazem até apologia ao estupro.
Os integrantes da banda dizem que Alaídenegão é um “homem-mulher de cor” [sic!]. Outrora eles dizem que Alaídenegão é um homem que se veste de mulher no carnaval para se divertir. É nessa atitude do homem cis heteronormativo brincar de ser mulher no carnaval que coisificam as identidades trans. Pois nos gritam o tempo todo que não somos mulheres, que somos homens e vamos morrer homem. Os homens cis heteronormativos tem a mania de passar o ano todo fazendo piada com a imagem da travesti e quando acontece o carnaval eles se vestem com trajes femininos para estereotipar o ridículo para eles, que é ser travesti; o ridículo, o zombável é divertido no carnaval brasileiro.
Alaídenegão em sua retratação* dizem ser “artistas marginais” numa sociedade burocrata, machista e homofóbica. Artistas marginais eles não são. Em Manaus só tocam em lugares classistas. Uma vez pedi para eles tocarem de graça numa festinha social do curso de Filosofia e eles cobraram cachê. Nas festas e festivais de Manaus eles tendem a andar de nariz empinado. Quando ri para alguns deles fui ignorada. Eles falam na retratação* que a luta contra o machismo, homofobia e transfobia são causas deles também. Citam Mikhail Bakhtin que diz que uma palavra nunca pertence a um único indivíduo; ela é metade sua e metade de quem está ouvindo. Mas eles não ousaram ter empatia com as dores de uma travesti; fizeram da imagem dela um objeto de deboche; questionaram sua mulheridade e tornaram pejorativo sua condição como uma farsante de gênero. Em nenhum momento vi Alaídenegão me ouvindo ou ecoando os meus discursos sobre transgeridade desde outubro de 2014, tomando como causa a luta contra a transfobia.
E no final da retratação* eles dizem ser negros, índios, mulheres e artistas, cujo nome social é ALAÍDENEGÃO. Essa parte final é problemática! Ainda que eles sejam artistas, jamais eles poderão se dizer mulheres sendo homens cisgêneros, pois não sofrem as conseqüências do patriarcado como machismo e misoginia. Ainda que três integrantes da banda sejam brancos e os outros dois sejam índio ou negro, não faz que toda a banda seja negra e ameríndia ao mesmo tempo. Os três integrantes branquinhos não sofrerão racismo por conta da cor e etnia.
O ruim de expor tantos preconceitos e problematizá-los é que saímos como vilãs na história. Alaídenegão coleciona coisas infelizes em suas letras. E ninguém quer ver, não quer acreditar no óbvio. Eu sei que pode ser uma decepção enorme para um fã, mas o fã tem que cobrar e questionar que arte é essa que personifica tantos preconceitos assim. Duvido que retirem o videoclipe do ar e não toquem mais em seus repertórios Rodar na Bica. Duvido que funcione para as outras músicas problemáticas que não é uma e nem duas.
#NãoVouRodarNaBica #RespeiteAsManinhaTravesti
NOTA DA AUTORA: Não faria esse texto sem ajuda e apoio das queridinhas Maria Moraes, Jéssica Dandara, Rafaela Bastos e Tamily Frota. Grata, gatas!!!
NOTA DA EDITORIA BN: Este texto foi originalmente publicado no blog de Diana Brasilis em 19 de setembro de 2015 e republicado no blog Blogueiras Negras em 28 de setembro de 2015. De acordo com nossas regras editoriais, o BN não publica textos não inéditos, entretanto, dada a relevância do assunto, atendemos a solicitação da autora para republicarmos.