Minha contribuição é para que possamos analisar e refletir essa questão afetiva com menos ideais e mais tato; menos cobrança e mais empoderamento. Acredito ser muito ingênuo a ideia de que só o amor afrocentrado é que cura tudo e liberta. Olhem ao redor. Apurem os sentidos. Ouçam, vejam, sintam.
Sermos sujeitos de nossa história afetiva exige o reconhecimento de nosso lugar na história (escravizados, vítimas do racismo), com o prioritário papel de revertermos os efeitos deletérios dos sistemas de dominação para que promovamos o verdadeiro reencontro com nossa humanidade, que é um reencontro com o outro, aquela/e com a/o qual nos vinculamos.