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Ah, sim, dentro da caixa? Uma banana!

Mas eu nasci machista? Não. Ninguém nasce machista. Antes eu era até bem crítica. Eu posso ir até onde minha memória consegue se lembrar de quando eu era criança, e dizer que nem sempre minha visão foi assim esquisita. Ela foi moldada por uma concepção machista não só de mulher, mas de ser humano mesmo. Eu sentia calafrios quando alguém, mecânica e originalmente, completava com um infame “cravo e canela?” quando eu respondia que meu nome era Gabriela. A parte de mim que se encantava momentaneamente por ser comparada a uma personagem de novela sorria e dizia, meio sem graça, “sim!”.