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Movimentando uma cidade: O #OcupeEstelita é sobre direitos

É preciso antes de mais nada esclarecer: o #OcupeEstelita é um movimento legítimo, partido da sociedade civil organizada e preocupada com as questões da cidade. A área onde se encontra o cais é cercada pelas comunidades do Cabanga, Coque e Pina. Todas as três comunidades populares, que sofreram e continuam sofrendo com o “desenvolvimento urbano” desenfreado, incentivado pelas parcerias público-privadas.

A policia bate, espanca, mata muito mais a minha cor do que a sua

Eu tô falando com vocês que estão ávidos pela redução da maioridade penal. Eu tô falando com vocês que não veem cor, que não veem classe social. Que querem justiça independentemente de cor ou classe. Vocês precisam entender de uma vez por todas que se vocês se negam a enxergar e negam todo um contexto social que a polícia não nega. Alias, a polícia sabe direitinho a quem abordar, como abordar, e o que fazer quando a abordagem dá errado.

Fica o aviso de que trote opressor não é diversão

Vivemos em uma sociedade que subjulga cotidianamente mulheres, negros (as) e LGBTIs, que afirmar se essas pessoas devem se subordinar ao sistema patriarcal, racista e homofóbico que rege todas as nossas relações. É por isso que ao amarrarem uma mulher negra reproduzem 500 anos de um doloroso processo de escravidão que essa mulher carrega em suas costas. Não é menor, o constrangimento, a vergonha e a falta de força para dizer NÃO. Assim também é a simulação de sexo oral. Afinal, para que servem as mulheres senão para provar sua capacidade de dar prazer a um homem? Que outro valor poderiam ter?
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Rolezinho, um ato de resistência política

Nunca imaginei que um dia a ida ao shopping seria visto como um ato de resistência política. Os chamados “rolêzinhos;” noticiados pelos meios de comunicação desde Dezembro de 2013, consistem em uma simples ida de jovens, em grupos, aos shopping centers. Algo comum, já que o grande contingente de frequentadores destes espaços são jovens. Porém, o que despertou a revolta de algumas pessoas em relação a estes “rolêzinhos” foi o tipo de jovem que o está realizando: pobres e, em sua maioria, negros.