Quando li partes (já traduzidas) do discurso de Chimamanda Adichie para a turma de 2015 de Wellesley (http://www.geledes.org.br/chimamanda-ngozi-adichie-nao-silencie-essa-voz/#gs.52c53921cd104237945a6c8f5989978c),…
Dessas narrativas, permanecem as formas de poder e como elas se instalam em todas as relações humanas. Achei muito semelhante à perda da identidade do negro no Brasil, que teve por consequências a invisibilidade da mulher negra e um racismo sempre latente, nunca explícito. Ao mesmo tempo, há resistência, quando os personagens buscam o conhecimento ancestral das tribos para resolver seus problemas, e uma sensação no leitor de que existe algo errado a todo o tempo, para além da guerra e da violência. Se você é uma mulher negra, talvez seja possível se encontrar em cada uma das personagens e, ao mesmo tempo, em nenhuma.