A Zane quer ser professora de história desde criança. Enquanto trabalha nisso, é mãe, militante, compõe o Coletivo Feminista Maria Bonita - USP e gosta tanto de Adventure Time que tem até tatuagem sobre o assunto.
Meu diálogo nesse texto é com todas as mulheres negras que tem qualquer relação de grande afeto com uma criança – seja mãe/avó/tia/madrinha/vizinha, isso não importa. É uma tarefa dura se posicionar politicamente quando o assunto envolve nossos filhos e crianças amadas: por mais que possa parecer elogioso para uma mãe ver um filho sendo super valorizado e celebrado seja pelo motivo que for é importante atentar para as questões raciais que um simples elogio pode carregar.
No dia 30 de novembro do ano passado sofri uma tentativa de assassinato covarde por parte de Luis Henrique Nogueira, 27 anos na época, morador de Diadema, cidade onde moro. O sujeito, o qual estava saindo pela terceira vez nessa minha vida, me atirou da janela do quarto andar de um prédio localizado na Vila Mariana.