O Sagrado Feminino (SF), movimento que tem se tornado bastante popular nos últimos anos, é considerado pelas adeptas como uma “filosofia de vida” que defende a conexão (ou reconexão) da mulher com o que ela teria de “essência sagrada”. Essa filosofia defende a compreensão do ciclo feminino, a menstruação, e sua conexão com aspectos da natureza, como os ciclos lunares, a terra e o movimento das plantas. O SF traz também um forte argumento relacionado à ancestralidade, a valorização de saberes que, em tese, todas traríamos dentro de nós, e que teria sido perdido, tanto como consequência da opressão do patriarcado, quanto pelo distanciamento do nosso “feminino natural” em virtude do sistema capitalista.
Ok. Tudo muito bem, lindo demais! Retorno à natureza, valorização das culturas tradicionais, movimentos contrários massificação cultural são, mais que saudáveis, necessários no dia de hoje. No entanto, eu, enquanto mulher negra periférica, nascida e criada no interior, vejo várias limitações para o acesso e inclusão das “diversas mulheres” que somos neste movimento do SF. Deixando de lado qualquer pretensão de ser epistemologicamente neutra, sistematizo agora algumas dessas questões:
– Primeiramente, acho muito complicado essa biologização do corpo que o Sagrado Feminino defende. A relação com o útero, com a menstruação, com os ciclos pressupõe que só é mulher quem passa por isso? Mas e as mulheres trans? Não são mulheres? Tem muita mulher que não menstrua, muita mulher que não tem útero, não tem ovário, que não tem seio… Acho que nós temos lutado tanto (política e academicamente) pra tirar as discussões do nível do biológico e mostrar que a construção de gênero é uma construção social e aí vem esse movimento e gruda as coisas no biológico de novo…
– Acho sensacional esse “retorno ao natural”, uso de ervas, chás, óleos vegetais e essenciais, benzimentos… mas, por que vir com uma carga tão elitista? Se são conhecimentos baseados em valores ancestrais (indígenas, negros, ciganos, entre outros), não seria uma incoerência isso ser apropriado pela classe média, se tornando extremamente caro e com uma capa super exótica. Eu, mulher negra de família pobre do interior, sempre usei paninho no início e fim da menstruação, tomei chá, fui em benzedeira, uso coletor menstrual há uns dez anos por questão de grana, uso óleo vegetal no meu cabelo, e sei que milhares de outras mulheres de classe baixa se cuidavam assim, às vezes por ser mais efetivo, às vezes porque não tínhamos acesso ao sistema de saúde, que era caro, e onde somos as maiores vítimas de violência física e simbólica. Aí vêm as moças brancas de classe média, se apropriam do negócio, (já vi mina que se diz benzedeira, me poupe!!!) e torna tudo caríssimo, adornado com uma aura de exotismo, e por consequência, caro e elitista.
– Sobre a menstruação. Acho válido demais entender os ciclos e a relação com as fases da lua.. achei bem legal descobrir que eu menstruo na lua tal e isso tem a ver com o nível da minha TPM e da disposição que eu tenho pra fazer as coisas. Ok! Acho bonito e libertador pra todas nós parar de endemonizar a menstruação. Mas, e as mulheres pobres e pretas, chefes de família, que trabalham trocentas horas por dia, se eu virar pra ela e falar: aqui, você tá menstruada, fica em casa na sua “tenda vermelha” e seja feliz. Ela vai me mandar à merda (ou qualquer local próximo a isso), com razão! Que tipo de mulher é essa, não que quer, mas que pode ficar na tal “tenda vermelha”? Que pode parar, que pode querer ficar em casa? Mais uma vez, só algumas mulheres.
– Essa história de essência e instinto. Mais uma vez, biologizando a história toda. Eu, particularmente, tenho muita agonia de criança recém nascida de pessoas que eu não tenho relação. (Não gosto deles por instinto, mas pelo afeto pela mãe, pelo pai, vou criando afeto pelo bichinho.) Não acho todo neném bonito. Não curto os cheiros e nem sei carregar direito. Conheço várias mulheres assim. Aí dizem que quando você tem filho, você passa a saber e a sentir um “sei lá o que dentro de você” que te faz amar a maternidade. Aí vem o monte de mulher que não acha isso, que odeia sentir dor, que achou bizarro sair um neném da barriga dela, teve um parto sofrido, tá se sentido gorda e estranha, com um super mau humor por que não tem tempo nem pra tomar banho, aí ela entra numa depressão profunda por que é ela não “deixou sua essência materna, de loba, de mãe” aflorar!?!?!? Pára de fazer isso com as moças, gente!
Uma amiga, antropóloga que pesquisa religiosidade, me lembrou que as relações estabelecidas entre as mulheres negras e a maternidade sempre foram muito controversas. Primeiramente, as mulheres negras eram repositórios de escravos, de forma que várias delas negavam a fertilidade, recusando-se, inclusive, a dar continuidade a alguns dos rituais de fertilidade realizados em África (muitas eram estupradas quando estavam férteis). Negar a fertilidade, tanto dessas mulheres, quanto da terra, que também era um instrumento de sofrimento e opressão com a qual elas não possuem nenhuma relação impulsionou, inclusive, a ressignificação do culto a alguns Orixás relacionados a fertilidade, maternidade e feminilidade. Assim, as discussões em torno da ancestralidade e o “ser mulher” costumam desconsiderar que a recusa a fertilidade também é uma forma política de reconhecer-se mulher.
-Parto natural: Aí a coisa é bem complicada, por que pode ou não ter a ver com essa história do SF. Eu acho legal demais parto com menos ou nenhuma intervenção e respeitando o tempo da mãe e do bebê. A luta por diminuir ou mesmo abolir diversas intervenções nas mulheres na hora do parto são questões urgentes, que dizem respeito à saúde pública. Mas aí, pensemos, numa outra vertente da defesa do parto natural: que tipo de mulher pode ficar até três dias em casa, na banheira, com doula, parteira e um médico de backup? Quem pode pagar por isso hoje? Quem possui relações e companheiros compreensivos para fazer massagem nas costas, acompanhar o parto dentro da banheira (que banheira?) e mais uma série de práticas que suplicam a participação dos homens? E o tal do orgasmos no parto? Gente, é muita terapia holística, yoga e mais mil coisas pra chegar lá, não?
Belo Horizonte, cidade onde moro atualmente, tem um hospital público de referência, o Sofia Feldman, que realiza partos humanizados, sendo alguns, inclusive, na casa da mulher. Eu já ouvi vários relatos de experiências lá, a maioria delas maravilhosas e libertadoras, outras de violência e de descaso. E, imaginem, quem são as mulheres que relatam terem sido maltratadas, tendo ficado horas esperando sozinhas ou mesmo desrespeitadas e violentadas por alguns profissionais? Mulheres negras, periféricas, sem instrução… essas aí, que porventura estão desconectadas com sua “essência sagrada”. Socorro. A branquitude precisa se conectar com o que é essência do ser mulher negra: ser vista como naturalmente mais forte, ouvir que tem que aguentar calada, que tem corpo pra parir feito bicho… então sair da condição “natural” também é uma conquista para essas mulheres.
Assim, se a luta for pra que todas tenham direito a um parto humanizado, no sistema público de saúde, é uma avanço incrível! Mas enquanto um parto em casa custar uns 7.000 mil reais e a cesária ou o parto normal (tosco ou respeitoso) com médico custar 2.500 ou for de graça, a maior parte das mulheres vai continuar fazendo qual??? (Adendo: Quantas de vocês assistiram o documentário “O Renascimento do Parto”? Lindo, maravilhoso, emocionante. Ok! Agora me diz: quantas mulheres negras tinham ali? Nenhuma! Então, quando disserem que é pra todas, pensei quem são essas todas, onde a informação circula, quem é bem atendida, quem não é.
…
Acredito que SF faz parte de um movimento mais amplo de valorização das manifestações culturais tradicionais que seduz a classe média (e pessoas que acessam os recursos educacionais desta classe?) desde fins dos anos 1980, início dos anos 1990. Se nesse momento, a sociedade reconhece política, social e economicamente, que a humanidade não é composta de um todo que caminha para a homogeneização, como uma das consequências previstas da globalização, mas sim para o delineamento de um quadro complexo e diverso que envolve a luta por igualdade de direitos simultaneamente à valorização das diferenças culturais e regionais. Assim, culturas antes vistas como subalternas passam a ser consideradas um grande repositório de saber. Práticas culturais indígenas e da diáspora negra que envolvem desde saberes hoje classificados como ofícios, como as parteiras e benzedeiras, passando pelas práticas artísticas, como danças sagradas das religiões afro-brasileiras (comercializadas como dança dos orixás), chegando a rituais xamânicos, um grande número de jovens, homens e mulheres, elaboram um movimento para um caminho mais próximo a natureza e de uma dita raiz cultural.
No entanto, uma amiga disse uma vez, que os/as hispters são os “novos Midas”: tudo que eles tocam viram ouro! E com os conhecimentos ancestrais e tradicionais tem sido bem assim. Enquanto só for permitido para “algumas mulheres” se reconectar com o seu sagrado, o SF é apenas mais um movimento que acalanta e acolhe essas “algumas”- as mesmas, que historicamente são as frágeis e as espiritualizadas, e deixa as “outras”, que sofrem diversos tipos de opressão mais distantes de viver uma vida mais justa e menos violenta. Pensando na linguagem do “sagrado”, acredito que hoje, nossa evolução precisa caminhar mais no caminho de Xangô, da justiça e do respeito ao outro, num movimento que nos faça enxergar questões comuns, do que algo que nos coloque ainda mais pra dentro de nós mesmas, atentas a nada mais que o próprio útero.
ps.: Este texto é o desenvolvimento de uma discussão iniciada em mesas de boteco com as amigas e ganhou repercussão num grupo secreto de Facebook, onde, atualmente, quase 10.000 mulheres compartilham suas experiências, alegrias e apreensões com relação ao seu feminino e sua sexualidade. Obviamente, isso não acontece sem um bocado de conflito, choro e ranger de dentes, principalmente por que a maioria das moças de grupo é branca, jovem e de classe média, com visões de mundo completamente diferentes. Mas tem sido uma experiência fortalecedora pra um bocado de nós. Um abraço negro a todas elas!
Créditos da imagem >> Foto: Iara Musa. Modelo: Sara Barreto.
17 comments
oi! sim, é bem por aí…. sobre as trans, eu realmente tenho vontade de ouvir uma, saber como ela se sente diante desses discursos, por que eu falo do lugar da preta periférica mas eu sou cis! então, nao tenho tanta propriedade pra discutir essa questão… Agora eu acho que a gente pode tentar acabar com o patriarcado, não pode não!!… kkkkkkkkk bjos!
Jaqueline, acho super importante problematizar a questão, pq tudo reflete nas nossas estruturas sociais. E sei que tudo é negado às mulheres negras da periferia e deve ser debatido, só gostaria de colocar alguns pontos: Tem uma questão que vc colocou sobre a “biologização” do SF que não é real. Na verdade o sagrado feminino tem sim essa ligação com a terra, ciclos lunares e menstruação mas é mais uma questão de resgate psíquico de uma “feminilidade humana” que foi tolhida pelo patriarcado, (tanto para os homens quanto para as mulheres). Quando falamos de essência feminina queremos entender quem somos nós e quem seríamos nós hj se não tivéssemos sido oprimidas pelo patriarcado, que suplantou nossa “essência real’, por uma feminilidade irreal (a figura da mulher idealizada, meiga, delicada sem pêlos, etc) impondo o que poderia ou não ser expresso pelo sexo feminino (de acordo com o que lhes convinha). E nesse sentido, a questão da mulher selvagem vem justamente pra nos libertarmos dos esteriótipos, de podermos antes de tudo, sermos humanas, que possuem agressividade, por exemplo e queremos expressar isso sem ser taxada de histérica. Eu particularmente não vejo uma idolatria do útero no sagrado feminino como vc diz. Tem uma questão de dizerem que o útero é um órgão que “sente” como um sexto sentido, mas em hipótese nenhuma uma mulher, cis ou trans é excluída caso não tenha! Outra coisa é que quando falamos de uma “essência” estamos falando de equilibrio de energia, como o Yin Yang por exemplo, que se complementam, neste sentido existe o sagrado masculino a ser resgatado tbm. Não existe a figura da mulher frágil e espiritualizada, muito pelo contrário, está rolando uma sororidade tremenda em grupos virtuais inclusive e (portanto, sem custo) e eu, como militante feminista tbm, não consigo ver uma separação entre estes 2 segmentos. Acredito que são 2 faces da mesma moeda, onde lutamos com o feminismo no campo político e social e no SF numa dimensão emocional, de curar as chagas umas das outras mesmo, de poder confiar em outras mulheres, de se sentir acolhida. A gente milita e vai ficando cada vez mais desesperançosa com o mundo e o sagrado nos aproxima de irmãs desconhecidas, traz conforto e empodera de conhecer nosso corpo. que mulher realmente entende seu ciclo menstrual e como isso influiencia tudo? Sim, é uma merda ver tanta gente cobrando caro pra fazer uma vivência de meditação, ás vezes super simples e que podemos fazer em casa sozinhas. Vejo que o SF empodera, quando preferimos tomar um chá ao invés de um buscopam. Quando aconselhamos uma amiga, ou uma desconhecida no mundo virtual. Sei que pras mulheres periféricas, ás vezes nem internet tem, nem tempo de participar de um grupo, mas o sagrado é a gente parar de julgar nossas irmãs de caminhada, é conhecer nosso próprio corpo, é ter essa autonomia mesmo e que com os conhecimentos tradicionais as mulheres periféricas podem receber, não por um círculo cheio de mina branca e rica, mas entre elas mesmas, no acolhimento de uma conversa. Esse sagrado não tá inacessível, mas é complicado entender a principio. E não! absolutamente não têm um culto à fertilidade ou um julgamento das mulheres que não querem ser mães ou que não se sentiram bem durante o parto. Discute-se sim, muito da violência obstétrica, que principalmente as mulheres negras sofrem! Eu sou feminista e do SF e não quero ser mãe. Nos 2 casos nós estamos vivendo uma irmandade sem precedentes e cada um, numa esfera de nossas vidas! Desculpa o textão! Um abraço.
Oi Patrícia! ótimas colocações e respeito todas elas..Não vou problematizar todas elas por que acho que meu ponto de vista já tenha sido suficientemente explorado no texto. Só uma questão com relação a essa “idolatria do útero”. Talvez você não veja essa questão na vertente que você participa (e quem bom!). mas faz um teste: coloca “sagrado feminino” na busca do google imagens e vê o que aparece! é dessa vertente que eu tô falando, de sacralizar um corpo que não é comum a todas! e que várias delas, por diversas questões, não estão afim ou preparadas para aceitar. E eu espero que existam mais militantes do SF como você, sensíveis as outras várias formas de ser mulher! grande beijo!
Você trouxe exatamente o que pensei ao lê o texto! E sobre as Mulheres Pretas da periferia depois de lê o ponto de vista do texto, me deu ainda mais vontade de trazer este visão do SF para elas. Amanhã vou fazer uma palestra para mulheres de um CRAS de um povoado, maioria de mulheres negras, e cheguei até aqui porque gostaria de fazer a correlação. Ambos os textos me ajudaram a compor a palestra <3 Gratidão 🙂
Boa tarde!!! Gostaria de compartilhar com vcs minha visão sobre o texto, eu sou uma Guardiã de Círculo de Mulheres e terapeuta da Benção do Útero, realmente existe esse tipo de SF, caro e quase inacessível a muitas mulheres como eu por exemplo, encontros de Mulheres em locais incríveis com um preço altíssimo, o que me fez Despertar para essa caminhada sozinha, com estudos, cursos, rituais e uma jornada de cura, aprendizado e ensinamentos, hoje trabalho somente com isso, e nos meus círculos mesmo oferecendo a preços acessíveis, atendo muitas pessoas sem cobrar e sempre com vagas solidárias para quem está sem condição naquele momento, e mesmo assim não há muita adesão, eu particularmente aproveito essas oportunidades, mesmo acreditando que seja justo a cobrança pelo trabalho afinal, faço cursos, iniciações, compro livros tudo para que eu tenha ferramentas para ajudar quem me procura.
Tenho um projeto em que o foco é a “Cura do Útero Ferido” onde o trabalho e feito para amenizar, reequilibrar e até mesmo curar as doenças físicas, emocionais que estão em nós por causa de perdas, traumas, violências, cirurgias, etc… Que abrange todas as MULHERES com ou sem Útero, com ou sem menstruação, com ou sem partes do corpo, trabalho esse que surgiu da minha necessidade de curar a ferida causada por minha cesariana.
Qto as doulas, eu mesma tenho uma amiga que cobra o que a mulher pode pagar…
Pra mim o sagrado feminino está ligado ao cuidado com a Terra, com a ecologia, preservação da natureza e por ai vai.
E o mais importante trazer de volta o entendimento de que muito, muito, muito antes do patriarcado chegar a Deusa era a Criadora, era reverenciada e nós como mulheres somos duas representantes aqui na Terra pra realizar a mudança que o mundo precisa através do amor da Grande Mãe.
Alem disso levamos esse tema mensalmente no Sarau da Lua o qual acontece por amor de 3 amigas, onde sempre trazemos cultura e o sagrado feminino na forma de Danças Circulares, rodas de conversa, oficina de alimentação natural onde tb servimos um almoço vegano com enfoque da economia e da saúde, de graça, sem ajuda financeira, nós mesmas que pagamos as despesas, acontece no Parque Raul Seixas em Itaquera. Nisso q acredito na união das mulheres e no resgate ao culto à Deusa e ao cuidado com a mãe Terra.
Oi Allegra! (que nome bonito!) eu gostaria mesmo que mais mulheres que, como você, já tiveram condições de aproveitar os cursos pagos e retribuísse (quem sabe, para o cosmos) de uma forma mais acessível… sim, temos o direito de receber pelo nosso trabalho, mas como citei, já vi moça zona sul cobrando para “benzer”… vc já viu alguma benzedeira do interior cobrando pelo seu trabalho, algo além de se tornando madrinha daquele que salvou? bjo bjo!
É isso! Esquematizou em um texto exatamente oq eu penso. Sagrado de qual feminino né?! Recentemente comecei a participar de um círculo de mulheres, por enquanto mais aprendendo, mas sempre com aquela pulga atras da orelha…
Amei seu texto, eu mulher negra e também da periferia entendi isso, mas tenho buscado o SF já tem um tempo e no início fiquei confusa com muita coisa, mas depois de ler muitos livros escritos por ativistas do SF fiquei mais tranquila, o SF é sobre sentir-se mulher e isso engloba mulheres trans, quanto aos ciclos de lua das mulheres é realmente dificil falar em repouso quando você precisa trabalhar para se sustentar, mas a atenção sobre nossos ciclos é saber que durante a TPM e a menstruação podemos ter mais carinho com nós mesmas. Eu espero de coração que o SF possa trabalhar mais inclusão <3
indico dois livros que me iluminaram muito:
OWEN, Lara. Seu Sangue é Ouro – Resgatando o Poder da Menstruação
ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que Correm com Lobos
os dois são disponíveis em pdf
oi débora! que bom que vc gostou! obrigada pelas indicações… esse das mulheres que correm com os lobos eu li e odeeeeei! kkkkkkkk… achei muito determinista e estereotipante, putz… não me identifiquei de jeito nenhum, e muito do meu incômodo surgiu dessa época… a gente custa a sair das caixinhas e querem arrumar outras pra gente!…. mas respeito demais se foi importante pra vc, como preta! Esse outro, da Owen eu não conheço, vou procurar! bjos!
Que texto! Muito obrigada.
Jaqueline, amei o texto!
Estou a frente de um curso de doulas colaborativo, o Multiplicando Doulas!
Nossa página aqui:
https://www.facebook.com/multiplicandodoulas/?fref=ts
Queria muitooooooooo usar esse texto como material de apoio para as meninas.
Somos um curso colaborativo que forma mulheres pelo preço que podem pagar!
As mães podem levar seus filhos, mulheres sem condições de chegar ao local do curso tem ajuda de custo e achei o seu texto extremamente pertinente para trabalhar a questão da empatia e da sororidade e diminuir a culpa que nos ronda!
Grande abraço e continue grande!
nem ia comentar, mas essa iniciativa é tão linda que tive que parar para dar os parabéns! vou acompanhar a pagina de vcs! muito lindo isso, por mais iniciativas assim!
que bom Rafa!!! <3
Concordo demais com você Jaqueline, e como “ativista” do SF tenho identificado e trabalhado com algumas formas de aproximar mais esse movimento à periferia. Uma das iniciativas que faço parte é o Tarde das Mina no Morro do Cascalho, te convido a participar com a gente lá. Outra que vai começar esse ano são rodas de conversa sobre auto-ginecologia e ginecologia natural na casa Tina Martins. Espero que a gente possa se fortalecer nessa caminhada. ?
que bom ouvir isso Julia! de coração!!!!
Oi Jaqueline, compartilhei. Tu falou e disse tudo o que tenho pensado e esclareceu mais. Tem como me colocar no grupo que tu cita do face?
oi juliana…no momento não estamos add ninguem…por que tem muita muita muita moça! rs