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Memória ancestral e a resistência das mulheres negras

E porque a ancestralidade nos importa? Porque crescemos e aprendemos umas com as outras a sermos mulheres negras! Considero hoje minha mãe a primeira feminista negra que conheci, uma mulher negra que dormiu com uma criança no colo por mais de trinta dias na rodoviária aprendeu nas lições da rua a palavra resistência e desde meus primeiros passos me mostrou que eu precisaria resistir à invisibilidade.
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Somos afrolatinas, elas, tu e eu: vem pro festival Latinidades 2014!

Conosco todas as mulheres negras do lado de cá do meridiano e tantas vezes acima dele, combatendo os mesmos problemas, as mesmas violências. Mais que isso, partilhando conhecimento, arte, cultura, culinária, modos de fazer. Falar sobre o Latinidades não poderia ser que não sobre a celebração desse pertencimento, com a mente voltada para a valorização da oralidade, aquela que torna possível que sejamos ao mesmo tempo nossa própria ancestralidade e o futuro, tudo aqui e agora. Que sejamos, como temos feitos desde tantos séculos, nós as primeiras a contar e escrever nossa própria História.