O projeto afirmativo do Rio Branco é débil por ter sido transformado uma simples cota social inacabada. Não serve nem ao propósito original e não promove a inclusão. Além de não custear adequadamente o estudante negro (o valor mal paga 20 semanas de um bom cursinho preparatório, imagine os livros) força sua entrada por uma minúscula brecha que representa apenas 10% das vagas da primeira fase. Todas as demais etapas são solenemente ignoradas. E pior, sem ao menos verificar quem vivencia de fato a condição estigmatizada de afrodescendente, prática incoerente com os procedimentos adotados na primeira fase de seu processo seletivo.