É fundamental lutarmos todos os dias contra o machismo, racismo e homofobia, como já diz o grito de ordem de diversas marchas. Mas a importância do 29 de Agosto vai além. A homofobia não comporta as mulheres lésbicas e enquanto isso a lesbofobia continua agredindo e matando mulheres lésbicas por todo o Brasil.
Algumas feministas insistem em ler a ideia do recalque como perpetuação do discurso da rivalidade histórica entre mulheres, que nos coloca em posição de constante disputa e revanchismo. Porém, um ouvido mais atento consegue reconhecer que muitas vezes o recalque perpassa questões de raça e classe, pois o lado de lá da ponte têm cor e CEP: é branco e dos bairros da elite.