TURBANTE MEU

Levanto cedo para acordar

Indumentária divina beleza secular

 

Conduz a minha sina

 

Nos torços de Ojá, feitos por mainha aos cantos do orixá

Pedaços de panos vindos de Guiné

Fios de ouro reveste o orí

Ventos de nanã cobertos de axé

 

Turbante meu é de ibirí

 

Turbanizo a minha cabeça sem olhar para trás

Turbanizo entro na cena com meus ancestrais

Turbanizo e modifico

Turbanizo e realizo

 

Sem medo , eu lhe intrigo!

 

Imagem destacada: Fotografia de Pierre Verger

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