Mulatinha,
Pretinha,
Cafeína. Não me chames assim!
Dádiva negra
A coroa é meu cabelo
Estou cheia de si.
Filha de José,
Neta de João,
Filha de Maria
Levo a tradição.
Palmas rachadas na planta do pé
Afirmo a identidade, sou negra
Conduzo a minha fé.
Construo minhas tranças na cabeça, me exalta
Que ninguém esqueça
Negra, É mãe, é Brasil. É África.