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Depois do Outubro Rosa e do Novembro Azul: o genocídio da Consciência Negra

Passou-se quase um mês da chacina ocorrida em Belém na madrugada de 5 de novembro, na qual foram divulgadas 11 mortes. Naquela madrugada pouca gente dormiu nos bairros do Guamá, Jurunas, Sideral, Marco, Tapanã e, especialmente, na Terra Firme. Semelhanças entre os bairros? Periferia. População residente nos três locais: predominantemente negra. A chacina mirou quem? A juventude. Eis a consciência negra lavando ruas e calçadas com sangue. É essa a ação do Estado para combater a enfermidade.
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Victoria Lopes: Relatos de um dia de Albino César

Nós, Blogueiras Negras, repudiamos com veemência às ações da Polícia Militar e expressa seu total apoio à Victória e todas as muitas mulheres negras vítimas desse Estado racista, que trata nossas existências de acordo com valores ultrapassados e ultrajantes. Não ao racismo institucional em quaisquer de suas modalidades. Pela desmilitarização imediata da polícia, pela correta averiguação do fatos e punição exemplar dos responsáveis por mais essa atrocidade contra a mulher negra.
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De Claudia Ferreira à Andreza Delgado, os corpos pretos continuam sendo arrastados

Andrezas, Amarildos, Cláudias e Rafaéis não são 4, são milhões. A cada Rafael Braga que é preso pelo porte de desinfetante, o Poder Judiciário brasileiro é condenado ao fracasso. A cada Amarildo que some, junto a ele desaparecem os pilares dos direitos constitucionais fundamentais. A cada Cláudia que é arrastada, rasteja com ela a Política Criminal Brasileira. A cada Andreza que é presa arbitrariamente, padece um muito das liberdades nesse país.

Claudia da SIlva Ferreira não será esquecida

Dar-se conta disso agride quem não quer ver – por pura vaidade de NÃO admitir – que goza de privilégios diante dos que continuam sendo “arrastados” pelas mazelas da injustiça, dos que são, cotidianamente, dilacerados com ferocidade pelos dentes afiados do racismo, do descaso e do não reconhecimento da dor que caminha tranquilamente século após século…Baleando-nos, açoitando-nos, multilado-nos… AR-RAS-TAN-DO-NOS…

A policia bate, espanca, mata muito mais a minha cor do que a sua

Eu tô falando com vocês que estão ávidos pela redução da maioridade penal. Eu tô falando com vocês que não veem cor, que não veem classe social. Que querem justiça independentemente de cor ou classe. Vocês precisam entender de uma vez por todas que se vocês se negam a enxergar e negam todo um contexto social que a polícia não nega. Alias, a polícia sabe direitinho a quem abordar, como abordar, e o que fazer quando a abordagem dá errado.

Ensinar a pescar não resolve: a debilidade das cotas raciais do Instituto Rio Branco

O projeto afirmativo do Rio Branco é débil por ter sido transformado uma simples cota social inacabada. Não serve nem ao propósito original e não promove a inclusão. Além de não custear adequadamente o estudante negro (o valor mal paga 20 semanas de um bom cursinho preparatório, imagine os livros) força sua entrada por uma minúscula brecha que representa apenas 10% das vagas da primeira fase. Todas as demais etapas são solenemente ignoradas. E pior, sem ao menos verificar quem vivencia de fato a condição estigmatizada de afrodescendente, prática incoerente com os procedimentos adotados na primeira fase de seu processo seletivo.

Sound of da Police – O som da polícia

After 400 years, I’ve got no choices! 400 anos mais tarde eu não tenho escolha! My grandfather had to deal with the cops Meu avô tinha ade lidar com policiais My great-grandfather dealt with the cops Meu bisavô tinha de lidar com policiais And then my great, great, great, great… when it’s gonna stop?! O meu tataravô … quando isso vai acabar?