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Sobre um mundo em que sou invisível

Poxa, as princesas que tinham finais felizes eram brancas, de olhos claros. E eu me lembro de querer ser como elas, associar elas ao bem, ao bom, ao puro. Eu não sabia que nunca poderia usar vestidinho rodado porque “me engorda” e eu tenho que disfarçar, ou que não poderia soltar meu cabelo ao vento, porque ele não balançaria, ninguém me avisou. Só me deram uma boneca e um desenho animado e disseram que aquelas moças magras e brancas iam ser felizes.
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A questão era outra

Ser a única negra de uma escola de uma escola com aproximadamente 80% dos alunos oriundos da elite brasileira em uma turma onde todas as meninas estavam em um grau avançado com quinze anos de idade e eu sendo a mais velha dentre todas isso fazia uma tempestade na minha cabeça.