Sinto falta de tudo que era meu. Tudo. Da rua sem asfalto iluminada pelo sol seco. Do apito do carrinho do senhorzinho que conserta panelas. De assistir a casca da laranja se transformar num espiral perfumado e infinito. Saborear cada gomo sem pressa pra vida. De sentir o cheiro do feijão refogado na casa da …
18 de setembro de 2020















